Imperador otomano filho do sultão Selim I, que governou várias cidades antes de suceder a seu pai (1520) no comando do império. Iniciou seu reinado com várias campanhas contra estados cristãos do Mediterrâneo e da Europa central, tomou Belgrado (1521), a ilha de Rodes (1522) e derrotou o rei húngaro Luís II (1526), que morreu na batalha, assegurando seu domínio sobre o vale do Danúbio. Sitiou Viena (1529) e firmou uma trégua com o arquiduque Fernando da Áustria (1533). Investiu contra a Pérsia, e conquistou o Iraque e várias regiões do leste da Anatólia.

Voltando para a Europa central (1540), capturou Buda e estabeleceu nessa cidade o centro da Hungria otomana. Estabeleceu a paz com a Pérsia (1555) e dividiu a Hungria entre os Habsburgos, os otomanos e o reino da Transilvânia. Criou uma poderosa frota que, sob o comando do célebre Khayr al-Din, conhecido no Ocidente como Barba-Roxa, assegurou por muito tempo a supremacia turca no Mar Mediterrâneo, estendendo seus domínios pelo norte da África.

Entre seus principais feitos estão a captura das cidades norte-africanas de Túnis (1535) e Trípoli (1551). Durante seu governo o império conheceu impressionantes avanços nas áreas de direito, literatura, arte e arquitetura, e atingiu seu máximo esplendor político e cultural. Porém dono de um império repleto de disputas dinásticas que culminaram com a execução de dois de seus filhos, morreu durante o cerco à fortaleza húngara de Szigetvár, depois Szeged.