Político brasileiro nascido em Sorocaba, um dos chefes da Revolução Liberal (1842), em São Paulo, e um dos mais destacados chefes liberais da primeira metade do século XIX. De uma rica família de fazendeiros, ingressou no Regimento das Milícias e, aos 26 anos, reuniu às suas custas uma brigada de cem homens e foi para o Rio de Janeiro combater as tropas portuguesas que se opunham à independência.

Em São Paulo, foi eleito membro dos conselhos provinciais várias vezes e deputado às Cortes, em Lisboa. Presidente da Província (1831-1835/1840-1841), recebeu o posto de brigadeiro honorário do Império. Realizou excelente administração, aplicando seu próprio ordenado em escolas, obras públicas e de caridade. 

Liderou a Revolução Liberal (1842) junto com o padre Diogo Antônio Feijó. Sorocaba foi declarada capital provisória da Província (16/05/1842) e o político sorocabano, seu presidente interino. Formando a chamada Coluna Libertadora, de 1.500 homens, tentou invadir São Paulo e depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre.

Antes da batalha, casou-se (1842) com Domitila de Castro Canto e Melo, marquesa de Santos, com quem já tinha seis filhos. Derrotado e preso pelas forças imperiais, tentou fugir para juntar-se aos farroupilhas do sul, mas foi detido no caminho, ficando preso na Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro, até ser anistiado (1844) e morreu na cidade do Rio de Janeiro.