J. C. Ismael começou no jornalismo na década de cinqüenta como repórter e crítico de cinema em jornais da cidade paulista de São José do Rio Preto. Formado em direito, foi crítico de cinema do jornal O Estado de S. Paulo e colaborador do Suplemento Literário, dos que o sucederam e do Caderno 2, todos daquele jornal.

Foi ainda colaborador da Folha de S. Paulo (Ilustrada), da revista IstoÉ e do Jornal da Tarde (Caderno de Sábado), sempre na área da cultura, tendo publicado cerca de quinhentos artigos, entre resenhas de livros, entrevistas e ensaios.

Em 1968 dirigiu o documentário Um Dia na Velhice, e entre 1978 e 1981 produziu curtas-metragens sobre artes plásticas, inclusive o único existente sobre a obra do pintor Samson Flexor.

Editor de antologias de poesias de William Blake e John Donne, é autor de Cinema e Circunstância (Buriti, 1963), Thomas Merton, o Apóstolo da Compaixão ( T.A. Queiroz, 1984), Alan Watts — A Sagração do Caminho (T. A. Queiroz, 1988), Iniciação ao Misticismo Cristão (Record/Nova Era, 1998), um ensaio da coletânea Visões do Novo Milênio (Mercuryo, 1999), O Médico e o Paciente – Breve História de uma Relação Delicada (T.A. Queiroz Editor , 2002 e MP Editora, 2ª edição, 2005) e Sócrates e a Arte de Viver (Agora Editora, 2204).