Físico teórico inglês nascido em Crowthorne, Berkshire, que ganhou numerosos prêmios e tornou-se conhecido por suas especulações sobre civilizações extraterrestres. Educado em Cambridge, trabalhou como analista para o British Bomber Command durante a II Grande Guerra. 

No fianal da guerra entrou na Cornell University e obteve um B.A. em matemática (1945) e permaneceu como um fellow no Trinity College, Cambridge (1946-1947) auxiliando Hans Albrecht Bethe (1906-2005) e Richard Phillips Feynman (1918-1988). Mudou-se para os U.S.A. (1947) e foi fellowship na Cornell University até se tornar professor de física (1951), antes de obter o Ph.D. Depois seguiu para o Institute of Advanced Studies, Princeton, como professor de física (1953), onde desenvolveu mais intensamente seus estudos em eletrodinâmica quântica.

Naturalizou-se estadunidense (1957) e trabalhou e foi chefe do Orion Project (1958-1961) onde discutiu a possibilidade de vôos espaciais empregando propulsão nuclear. Chegou a usar um protótipo para suas demonstração, mas um tratado internacional banindo o emprego de armas nucleares no espaço inviabilizou o prosseguimento dos estudos. Inclusive ele próprio integrou o conselho da Federation of American Scientists e propagou o desarmamento nuclear. 

Foi premiado com o Danny Heineman do American Institute of Physics (1965) e a medalha Max Planck (1969) e foi autor de Disturbing the universe (1979), Weapons of Hope (1984), Infinite in all directions (1988), Selected Papers of Freeman Dyson with Commentary (1996), Imagined Worlds (1997), The sun, the Genome and the Internet (1999) e várias outras publicações sobre tecnologia, ciência e especulações futuristas.

Esteve estudando teologia natural na University of Aberdeen, Scotland (1984-1985) e escreveu Origins of Life (1986). Anos depois juntou-se a organização Solar Electric Light Fund (1998), foi premiado com o Templeton Prize for Progress in Religion (2000) e tornou-se (2003) presidente do Space Studies Institute, uma organização de pesquisas espaciais fundada por Gerard O’Neill (1927- ). Tornou-se fellow da Royal Society of London (1952) e membro da US National Academy of Sciences (1964) entre outras e também ganhou a Oersted Medal da American Association of Physics Teachers (1991, o Enrico Fermi Award do U.S. Department of Energy (1995) e o Lewis Thomas Prize, da Rockefeller University (1996).