Político e diplomata sueco nascido em Jönköping, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, a ONU, durante oito anos, caracterizando-se pela independência em relação às superpotências, e Nobel da Paz (1961). Filho do primeiro-ministro da Suécia durante a primeira guerra mundial, Knut Hjalmar Hammarskjöld, estudou direito e economia nas universidades de Uppsala e Estocolmo. Ingressou na carreira diplomática (1946) e foi o presidente da delegação sueca na ONU (1952). No ano seguinte foi eleito secretário-geral daquele organismo e sucedeu a Trygve Lie, da Noruega.

Teve participação destacada na criação da força expedicionária de paz por ocasião da crise político-militar de Suez (1956) e, no ano seguinte, foi reeleito por unanimidade para um segundo período de cinco anos. Na questão do Congo (1960), sua política para as forças de paz da ONU entrou em conflito com os interesses da União Soviética, que passou a exigir sua renúncia.

Permaneceu à frente da organização, apesar da oposição dos países comunistas, mas morreu num acidente de aviação, em em Ndola, Zâmbia, quando em visita à zona de operações (1961). Postumamente foi-lhe conferido o Prêmio Nobel da Paz (1961) e publicado um seu livro de reflexões, Markings. Na praça fronteira ao edifício das Nações Unidas, em New York, tem seu nome e um monumento a sua memória.