Nasceu em 1641 na Vila de Parnaíba, hoje chamada de Santana de Parnaíba, foi um bandeirante paulista. Foi também um exímio caçador de índios e de negros fugitivos, comandou as forças coloniais que foram responsáveis pelo destruição dos Quilombos dos Palmares. Foi filho de Francisco Jorge Velho e de Francisca Gonçalves de Camargo.

Desde cedo já andava no meio das expedições, formando pequenos grupos, percorrendo longas distancias, lutando contra diversos indígenas, até que um certo dia resolveu descer as águas do São Francisco, para criar gado nos arredores da Bahia. Sempre foi um homem rude que mal falava o português nativo mas preferia falar a língua dos indígenas.

Conforme foi ganhando fama, foi contratado Francisco Garcia d’Ávilla que era um grande proprietário de terra, para exterminar indígenas que estavam a beira do rio Francisco.

Domingos Jorge Velho

Entre os anos de 1671 e 1674 conseguiu lutar ao lado de Domingos Afonso Sertão, contra as tribos indígenas do Piauí, Maranhão e Ceará e assim conseguiu conquistar a hegemonia branca nessas regiões.

Em 1687 o governador de Pernambuco João da Cunha Souto Maior, pediu um favor a Jorge Velho e esse favor resumia em o bandeirante juntar as suas tropas e destruir os escravos que formavam o Quilombo dos Palmares.

Depois de acertar os detalhes que estavam faltando, Jorge Velho partiu em 1691 para atacar e exterminar os quilombolas. O grupo de escravos resistiram duramente, mas por volta de 1695 após a morte de Zumbi dos Palmares a tropa de Jorge Velho conseguiu exterminar os quilombolas. Segundo algumas estimativas supõe-se que aproximadamente 15 mil quilombolas lutaram em favor dos Palmares.

Sobre as ordens de Matias da Cunha ex governador geral do Brasil, Jorge Velho recebe outra missão e parte para dominar e catequizar indígenas do Maranhão, Ceará e Pernambuco.

Depois de seus grandes feitos, Jorge Velho foi reconhecido e honrado como Mestre de Campo no governo de Estevão Ribeiro. Seus últimos dias de vida se dedicou a servir os interesses de grandes proprietários de terra no prejuízo de vidas de indígenas e escravos. Morre por volta de 1704 aos 64 anos na capitania da Paraíba.

Referencias Bibliográficas:
https://www.sohistoria.com.br/biografias/domingos/
https://www.ebiografia.com/domingos_jorge_velho/
https://www.infoescola.com/biografias/domingos-jorge-velho/
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-domingos-jorge-velho-o-bandeirante-que-aniquilou-o-quilombo-dos-palmares.phtml
BRANCO, Renato Castelo. Domingos Jorge Velho e a presença paulista no Nordeste. São Paulo: Taq. 1990. 8 p.


Autor: Patrick da Silva Medeiros
Graduado em História pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)