Comandante austríaco na guerra dos trinta anos nascido em Hermanice, Boêmia, cuja ambição, levou-o a tentar acordos de paz à revelia do imperador Fernando II, que ordenou seu assassinato. Órfão cuidado por um tio aos 13 anos foi matriculado numa escola protestante na Silésia e, depois (1599), entrou para a Universidade Protestante de Altdorf. Em quase três anos de viagens (1600-1602) esteve na Alemanha, França e Itália, e converteu-se ao catolicismo (1606). Viúvo e herdeiro da mulher (1617), financiou uma força mercenária em apoio a Fernando II, futuro imperador do Sacro Império Romano-Germânico, na guerra contra Veneza. Convocado por Fernando II para a luta contra Cristiano IV da Dinamarca, reuniu cerca de cinqüenta mil homens, entre veteranos, bandidos e miseráveis da Alemanha, prometendo premiá-los com o saque das regiões conquistadas.

Venceu os dinamarqueses e recebeu o título de almirante-general do Báltico. Organizou então uma esquadra para conquistar a Dinamarca e a Suécia, mas ante disso o imperador assinou a paz com Cristiano no Tratado de Lübeck, em (1629), e deu ao seu comandante os ducados de Sagan e Mecklenburg. Reconvocado quando Gustavo II Adolfo da Suécia invadiu o Sacro Império Romano-Germânico, o general enfrentou os adversários na batalha de Lützen (1632), onde Gustavo II Adolfo morreu em combate, embora vitória tenha sido dos suecos. Depois dessa derrota entrou em negociações com várias potências, com objetivos claramente pessoais e foi acusado de traição pelo imperador. Irremediavelmente em desgraça, foi assassinado em Eger, na Boêmia.