Compositor e músico francês nascido em Saint-Germain-en-Laye, cuja obra desempenhou o papel de catalisador de movimentos musicais renovadores e é considerado o grande Impressionista da música. Admitido no Conservatório de Paris (1873), estudou com professores como Antoine Marmontel, Albert Lavignac, Emile Durand e Ernest Guiraud. Neste período acompanhou por diversas vezes von Meck, chegando a visitar Moscou.

No Conservatório foi segundo lugar com a cantata Le gladiateur (1883) e recebeu o grande prêmio de composição de Roma com a cantata L’Enfant prodigue (1884), obtendo uma bolsa, o Prix de Rome, que dava direito a um período de aperfeiçoamento em Roma, na Villa Médicis. Passou dois anos em Roma e voltou à Paris, onde passou a freqüentar a vanguarda literária (1887), inclusive a casa de Mallarmé, foi a Viena e conheceu Brahms. No ano seguinte ouviu Tristão e Isolda, de Wagner, em Bayreuth, o que lhe causou forte impressão. Também ouviu música do Oriente, atração que mais apreciou numa exposição em Paris (1889).

Em Paris casou-se (1899) com Rosalie Lily Texier, de quem depois se separou, para se amasiar (1903) com Emma Bardac, com quem teve uma filha (1905). Foi crítico musical (1901-1903) de duas revistas parisienses: La Revue Blanche e Gil Blas e morreu em Paris. Deixando uma produção musical inovadora e pouco acessível para o grande público, com composições para orquestra, para câmara e para instrumentos solo, música para piano, canções e música coral e obras cênicas. Entre as composições mais popularizadas se encontram La Mer (1905) e o terceiro movimento da Suite bergamasque (1890-1905), noturnos para orquestra e prelúdios para piano.