Desde pequenos somos ensinados pelos nossos pais e avós a nunca entrar em piscinas ou na água do mar após uma refeição, considerando que esse tipo de ação poderia fazer mal, provocando indigestões ou mal-estar. A regra que nos incomodava nos fins de semana de praia ou clube também se aplica à hora de tomar um banho, considerando que somos ensinados a entrar na ducha sempre antes de jantar, para evitar problemas.

Mas será que a tão conhecida regra do “comer e esperar para entrar na água” realmente se aplica na hora do banho? Todos nós conhecemos essa famosa crença, mas sua veracidade ainda é muito questionada, principalmente com relação sobre o que aconteceria ao entrar na água de barriga cheia. A fim de descobrir se esse fato é um mito ou uma verdade, vamos entender um pouco mais sobre os efeitos da combinação de atividades e quais as condições da situação para que haja problemas:

Qual a relação do banho com sua refeição?

Tomar banho após a refeição faz mal

Não é indicado, de fato, tomar banho de imersão após qualquer tipo de refeição. Mas a atitude não oferece grandes riscos. Tomar banho frio logo após comer, considerando um banho de chuveiro, não faz mal, mas cobrir o corpo de água e concentrar uma temperatura mais fria pode sim prejudicar o bom funcionamento de seu sistema digestório.

Como a água no chuveiro está correndo, não existe compressão respiratória como ocorre em água de piscinas ou praias, considerando que o único risco nesse tipo de situação seria o choque térmico em colocar seu corpo quente em baixo de água fria.

O que acontece quando entramos na água depois de comer?

Qual a relação do banho com sua refeição

Ocorre um certo problema de digestão dos alimentos, pois com a necessidade do corpo de requisitar maior quantidade de sangue para execução da tarefa, o mesmo preciso de equilíbrio de suas funções para ocorrer naturalmente e de forma saudável, longe de imprevistos. Quando entramos na piscina ou no mar, a água gelada combinada com o nado de intensidade elevada também pede por sangue do corpo para regular sua temperatura, provocando então um colapso entre a necessidade de sangue para digestão e para regulação térmica.

Com a barriga cheia, esse tipo de acidente pode resultar até em mortes, pois a execução dos processos acaba sobrecarregando o corpo e impedindo-o de realizar suas funções de forma adequada, causando má execução de funções e problemas musculares.