A Queda De Gorbatchev, O Fim E O Desmembramento Da União Soviética 

Com maior liberdade de expressão, as populações puderam criar movimentos que questionavam a centralização do poder em Moscou. Foi firmado o Tratado de União, por Gorbatchev para reduzir as críticas em relação à centralização do poder pela República Russa. Esse Tratado previa que cada republica socialista soviética seria autônoma, porém não independente. 

Com isso, a ala mais radical do Partido Comunista deu um golpe no dia 19 de agosto de 1991. Esse golpe não foi bem sucedido, pois houve resistência popular e por parte do presidente da República, Boris Ieltsin. Esse ocorrido resultou na divisão da URSS, e conseqüentemente a formação de novos países, com a renúncia de Gorabtchev em dezembro do mesmo ano. 

Os fatos e a crise que marcaram a decadência da Rússia na década de 1990 

Com a rápida abertura de mercado, muito rapidamente instalou-se a desigualdade social e problemas sociais de toda sorte foram surgindo no país. O PIB, a produção rural e industrial caiu consideravelmente agravando a crise. As condições de vida da população iam de mal a pior. 

A Rússia duelava com a Ucrânia a posse das armas nucleares restantes da URSS. A moeda russa desvalorizou-se e o país, endividado, pediu empréstimos ao FMI, Banco Mundial e ao governo japonês. 

Deixando esse cenário, Ieltsin renunciou, passando o governo para Vladimir Putin, em 2000. 

O Explosivo problema das nacionalidades 
Os principais conflitos étnico-sociais foram: 

1988 – Armênia contra Azerbaidjão, no enclave de Nagorno – Karabach 

1989 – usbeques contra mesquetianos, no Usbequistão; manifestações de nacionalistas georgianos em Tbilisi; independência da Moldávia; soberania das três repúblicas bálticas. 

República da Chechênia 
No fim da década de 90 foi declarado o poder soberano da República Checheno-Ingusha pelo Congresso Nacional Checheno, fato este que não foi reconhecido pela Rússia, que abriu a guerra contra os chechenos em 1994. 

A guerra, que durou 21 meses, terminou com derrota russa e deixou a Chechênia livre para exercer sua independência. 

Em meados de 1999, o primeiro ministro russo, Vladimir Putin determinou outra ofensiva contra a nação Chechênia, desta vez pelo motivo de acreditar que no país estavam os revolucionários que causaram os atentados terroristas na Rússia provocando uma calamidade no país. 

O fim dos ataques (2001) acabou com do domínio de Moscou sobre grande parte do território.