Nos dias de hoje a obesidade é um dos problemas de saúde que atinge cada vez mais as pessoas pelo mundo todo, em variadas culturas.

A comunicação social, além de divulgar casos, dispõe de livros técnicos escritos por especialistas que de alguma forma tentam ajudar indivíduos, levando em consideração a preocupação das entidades responsáveis pela saúde mundial. Quando o assunto se refere à obesidade infantil, as atenções são maiores, pois desrespeitam ao futuro do planeta.

A obesidade é uma doença que precisa ser tratada logo no início, e o primeiro passo a ser dado é a pessoa reconhecer o problema, as circunstâncias que a levou para esta situação, e também todas as consequências que a doença traz para sua vida no dia a dia. Essa doença é um problema de saúde muito comum em países ocidentais (Estados Unidos, Brasil, França, Austrália e Portugal), onde o costume de vida é um dos principais elementos para seu surgimento.

São vários os motivos que podem levar a obesidade: problemas físicos, psicológicos, mudanças de hábitos e até mesmo sociais, mas as crianças que nunca apresentaram esses tipos de problemas, a doença pode ser considerada silenciosa.

Em geral, a doença se deve a má alimentação e um modo de vida bem sedentária. No caso das crianças, os fast-foods se tornam grandes vilões, pois as mesmas não têm noção das consequências causadas por uma alimentação inadequada. Não podemos generalizar e dizer que somente tal tipo de comida faz mal, a obesidade pode aparecer por problemas genéticos, mesmo que esse não seja um dos fatores principais, isto é, se uma criança tem um parente próximo que sofre com a doença, é bem provável que ela também sofra por conta do estilo de vida adotado.

A criança obesa sofre grandes consequências e precisa enfrentar inúmeras barreiras e dificuldades durante o tratamento, com isso, é extremamente importante a participação de toda a família no procedimento de cura. O tratamento é delicado e exige sacrifícios até que o mesmo seja finalizado.

Causas da obesidade infantil

Uma má alimentação na infância pode levar a criança a sofrer consequências graves com a saúde. Com isso, pode desenvolver transtornos no período da sua adolescência, isso é um exemplo claro do que se pode acontecer se a criança obesa não tiver o tratamento adequado a sua alimentação e sua forma de vida.

Antigamente a obesidade era um problema somente de adultos, mas nos dias de hoje, esse problema vem atingindo cada vez mais os jovens. Na infância, a doença compromete a saúde com problemas do tipo: diabetes tipo 2, hipertensão arterial, níveis altos de colesterol e triglicérides. Além de possibilitar o desenvolvimento de problemas psicológicos, desencadeados por piadas de mau gosto, intimidação e até mesmo a rejeição por parte de colegas de escola.  Esses aspectos são discriminados pela sociedade, e com isso pode-se causar transtornos como bulimia, anorexia, depressão e até mesmo levá-los a consumir drogas e outras substâncias nocivas.

Crianças obesas ao passarem para a fase adulta podem sofrer com várias morbidades. O risco é no mínimo duas vezes maior de obesidade na idade adulta para as crianças obesas em relação a não obesas.

Os efeitos da doença podem ser sentidos no organismo. Observe os mais comuns:

  • Problemas com ossos e articulações;
  • Distúrbios respiratórios;
  • Alterações no sono;
  • Diabetes tipo 2;
  • Hipertensão Arterial, colesterol e enfermidades cardiovasculares;
  • Dislipidemias (presença elevada ou anormal de lipídios no sangue);
  • Perturbações na puberdade;
  • Distúrbios psico-sociais (redução na autoestima; isolamento; depressão; sedentarismo);
  • Transtornos que levam a bulimia e anorexia nervosa;
  • Cansaço, desânimo, queda no rendimento escolar;

De acordo com especialistas a obesidade é progressiva, ou seja, quando apresentada na infância, pode se desenvolver para a adolescência, e se não for tratada a tempo, possivelmente se levará até a idade adulta com consequências incalculáveis.

Com isso, está mais do que na hora de repensarmos os hábitos alimentares de nossas crianças, não é mesmo?! Pais e responsáveis, vamos dar mais atenção à alimentação. Pensem sobre isto antes de liberar geral, doces ou salgados as suas crianças!