Medicina da USP vai aderir ao Enem pela 1ª vez

Em seus mais de 100 anos de história, a Faculdade de Medicina da USP de São Paulo, deverão aplicar as políticas de cotas raciais para integrantes em cursos de graduação na área de medicina, o curso mais prestigiado de todo o Brasil.

Foi aprovado recentemente junto da Congregação da faculdade uma adesão parcial ao Sisu que utiliza a nota do Enem para selecionar estudantes para os cursos. Serão ao todo 50 vagas oferecidas das 175 de medicina em 2018 selecionadas através de Sisu e Enem, e 125 vagas serão oferecidas através da Fuvest.

Esta é uma proposta bastante interessante e completa, sendo assim aprovada sem modificação, uma votação bastante expressiva. Conforme o diretor, demais cursos da faculdade entre eles fonoaudiologia, fisioterapia, e terapia ocupacional devem também contar com uma reserva de vagas voltadas para o Sisu.

Qual o motivo da adesão da USP pelo Sisu na área de saúde?

Conforme especialistas no assunto, o motivo mais relevante de adesão da FMUSP ao sisu foi a tentativa de acelerar o processo de inclusão dos estudantes que são oriundos da escola pública na Universidade de São Paulo. Com isto, a meta é contar com mais de 50% dos calouros vindos da rede pública de ensino.

Desde o ano de 2015 as universidades contam com uma autonomia para aderir ou não ao Sisu. Com isto, no primeiro ano 85 dos 143 cursos da instituição aderiram ao Enem de forma parcial, o que incluiu faculdades de Medicina como a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, com 10 vagas voltadas a alunos de escolas públicas. Após o primeiro ano de experiência, o número das vagas da USP que são destinadas ao Sisu acabou subindo mais de 50%, tornando assim o processo de seleção algo muito mais interessante e democrático.

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