Um dos grandes desafios para os estudantes no momento em que eles estão fazendo uma prova de redação é criar o que é chamado de proposta de intervenção. Este é um elemento que costuma ser solicitado por diversas instituições de ensino em seus processos seletivos, mas especialmente na redação do Enem.
Inclusive a proposta de intervenção é apontada como uma das competências que devem ser obrigatoriamente avaliadas pela banca de corretores das provas e que vai compor a nota final do concorrente. Caso o candidato não escreva uma boa proposta de intervenção, pode acabar perdendo até 200 pontos na nota final.
Confira algumas dicas para não errar na sua proposta de intervenção:
Não se preocupe em apresentar uma solução final
Não é exigido que o candidato apresente, na sua redação, uma solução final e definitiva para o problema apresentado. O que se espera é que o estudante apresente uma ideia para enfrentar o problema de alguma forma. Inclusive é possível citar medidas que já existem ou que estão sendo implementadas.
Fique atento aos elementos exigidos
Uma proposta de intervenção deve sempre ter três elementos: Os agentes responsáveis por colocá-la em prática; os meios, ou seja, de que forma a proposta vai entrar em vigor; os propósitos, pensando sempre no resultado final da proposta.
Cuidado com o local onde ela será inserida
Essa proposta nem sempre precisa ser incluída no paragrafo final da redação, apesar deste ser geralmente o local onde os estudantes acabam preferindo. Também é possível que ela seja apresentada ao longo dos parágrafos da redação. Neste caso, é muito importante que os alunos se certifiquem que ela tem coerência.
Respeite os direitos humanos
A proposta de intervenção apresentada na redação deve sempre respeitar os Direitos Humanos, e isso inclusive é uma das exigências que aparecem nas competências analisadas na redação.
Resolva os problemas
Uma boa proposta de intervenção deve, efetivamente, resolver ou propor resolução a todos os problemas que foram citados na redação. Por isso, tome cuidado ao apontar muitos problemas relacionados ao tema sem que o estudante consiga, de fato, propor algo que possa se tornar uma possível solução.