Como vivem os mamutes?

Os mamutes são animais folclóricos. Eles não existem mais, porém surgiram há cerca de 10 mil anos atrás. Eram conhecidos pela semelhança física com os atuais elefantes. Também eram mamíferos e se alimentavam de vegetais. No aspecto da pele, eram cobertos por uma volumosa camada de pelos.

Os mamutes viviam em um espaço de elevada glaciação. Naquele período, o planeta Terra era coberto por muito gelo. O clima era bastante frio e seco. Em termos de espécies, a última mais observada foi a do mamute-lanoso. De acordo com pesquisadores, essa linhagem foi extinta na última era glacial, durante o Pleistoceno. Os mamutes-lanosos sempre apareciam em quantidade elevada e com pelos bastante longos, que poderiam chegar a cerca de 50 cm. Com presas de quase 1,8 metro de comprimento, eles realmente chamavam a atenção.

Como sobreviviam em ambientes muito gelados, os mamutes possuíam um sistema sanguíneo resistente ao frio, sem possibilidades de coagulação. A explicação científica aponta que eles liberavam oxigênio via hemoglobina até mesmo em baixíssimas temperaturas.

Como os mamutes foram extintos?

Não há uma explicação muito objetiva quanto à extinção dos mamutes. Para alguns estudiosos, as mudanças climáticas podem ter sido a principal causa. Já outros cientistas acreditam que o contato com o homem pode ter diminuído a resistência desses fortes animas, o que levou ao surgimento de doenças. A mudança drástica no clima realmente pode ter diminuído a área de vivência dos mamutes.

Com as migrações, eles sofreram com o processo de novos ambientes. Os últimos, por exemplo, foram observados na Sibéria. Com a redução do habitat e o processo predatório desencadeado pelo homem, essas importantes espécies foram desaparecendo do planeta.

Fósseis foram preservados

Muito do que se sabe dos mamutes está relacionado à preservação. Pelos, tecidos e até órgãos mais internos servem de objeto de pesquisa. Esses fósseis foram encontrados especialmente na região da Sibéria, nas principais áreas de gelo. Com a temperatura tão exageradamente baixa, os corpos não eram identificados pelos animais carniceiros. Nem mesmo os micro-organismos que poderiam levar os fósseis à decomposição conseguiram chegar ao local.

Há cientistas que pesquisam até mesmo o DNA de alguns tecidos dos mamutes. É com base nessas pesquisas, que muitos cientistas pretendem avançar nas descobertas sobre o modo de vida, o desenvolvimento e mais detalhes sobre as diferentes espécies. Até mesmo já se cogita a possibilidade de recriar a existência desse tipo de animal, trazendo-o de volta à convivência terrestre. Será que as pesquisas vão fazer com nos deparemos com esses primos de elefantes? É apostar para ver! Talvez nem demore tanto e já poderemos conhecer pessoalmente essa tão curiosa espécie animal.

Pela Web

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