Patrícios e Plebeus

PATRÍCIOS X PLEBEUS

A população pobre da cidade (os plebeus) não possuía quaisquer direitos políticos, econômicos ou sociais. Durante as guerras de conquistas, somente os patrícios eram privilegiados. Os patrícios, interessados em conquistar Lácio, precisavam dos plebeus, propondo, assim, a criação de um pretório que protegesse a plebe: o Tribunato da Plebe. Após esse período, surgiu uma série de leis escritas entre as quais poderemos citar:Lei das Doze Tábuas – em 450 a.C., que constituiu um dos fundamentos do direito romano.

Lei Canuléia – em 445 a.C., que garantiu direitos civis iguais.

Lei Licínia – em 366 a.C., que aboliu a escravidão por dívida.

Lei Ogúlnia – em 300 a.C., permitiu o acesso dos plebeus aos colégios sacerdotais.

A CRISE DA REPÚBLICA

Foi o período iniciado com as lutas dos irmãos Graco contra o Estado romano (Tibério, que propôs uma lei de Reforma Agrária, e Caio, responsável por criar a lei frumentária, para vender trigo a preço mais baixo ao povo), estendendo-se até o conflito entre os cônsules Mário e Sila.

Sila assassinou Mário e governou Roma por um curto período. Sua saída levou a uma outra crise (chamada triunvirato), que marcou o início do Império.

Primeiro Triunvirato Dividiu o poder político de Roma entre Pompeu, Crasso e Júlio César. Pompeu ficou responsável pelos governos de Roma e do Ocidente; Crasso, pelo Oriente; Júlio César, pelas Gálias. As tramas palacianas ensejaram o conflito entre Pompeu e Júlio César.

O resultado desse conflito foi a derrota de Pompeu e a conquista do poder romano por Júlio César. O seu governo foi caracterizado por diminuir os poderes do Senado e promover as reformas administrativas.
O Senado, contrariado com a diminuição dos seus poderes, armou uma conspiração para que Brutus e Cássio assassinassem Júlio César (em 44 a.C.), cuja morte intensificou novamente a luta pelo poder em Roma.

Segundo Triunvirato – Foi formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido que, em seguida, dividiram o mundo romano para melhor governá-lo: Otávio ficou com Roma e o Ocidente; Marco Antônio recebeu o Oriente; Lépido ficou com a África, porém foi deposto em 36 a.C.

Otávio declarou Marco Antônio inimigo da pátria romana e partiu para o Oriente a fim de combatê-lo no Egito. Após vários combates, Otávio venceu-o. A humilhação da derrota levou Marco Antônio ao suicídio.

Otávio assumiu sozinho o poder, tornando-se senhor absoluto de Roma. Recebeu do Senado vários títulos, entre eles o de Imperador, o de César (primeiro general) e o de Augusto (sagrado). Iniciava-se, assim, o Império Romano.

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