Racismo foi tema da segunda aplicação de provas do ENEM 2016

Este final de semana foi marcado pela segunda edição do Exame Nacional do Ensino Médio 2016. Na primeira aplicação, nem todos os candidatos conseguiram fazer a prova do processo seletivo original em virtude do episódio da ocupação das escolas, que acontecem em praticamente todo o Brasil. Agora, aqueles que não conseguiram participar tiveram que se apresentar novamente em novos locais.

As primeiras provas aconteceram nos dias 5 e 6 de novembro. Já a segunda edição das provas foi marcada para este final de semana, sendo que todos os cadernos foram diferentes do primeiro, para manter o mesmo nível de dificuldade. Até mesmo o tema da redação foi alterado para aplicação desta prova, com o tema “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.”

De acordo com a opinião e também com a avaliação que foi feita da redação por professores de redação do Brasil inteiro, o nível de dificuldade se manteve em comparação com a redação da primeira prova. Mesmo que seja um assunto considerado mais comum no dia a dia das pessoas, o processo de escrita ainda pode ser considerado um tanto quanto complicado.

Abstenção

Assim como acontece com todas as aplicações de provas do ENEM, esta segunda edição também contou com abstenção, ou seja, candidatos que não conseguiram chegar a tempo para as provas ou que simplesmente não apareceram. O índice de abstenção do final de semana ficou em 39,7% anteontem e 41,4% ontem.

Somando este final de semana com as provas aplicadas no mês de novembro, o índice de abstenção do ENEM 2016 ficou em 30,4%, a maior desde 2009 – no ano passado, o índice foi de 27,6%. Estes foram dados que preocuparam o Ministro da Educação, Mendonça Filho, que afirmou que os alunos faltantes representam um grande prejuízo para os cofres públicos.

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