O concretismo

O Concretismo 

Em 1950 surgiu um movimento vanguardista, chamado concretismo. Iniciou-se primeiramente na música, passando depois para a poesia e para as artes plásticas. 

Dentro do concretismo, houve o uso de figuras geométricas e a elaboração com base no raciocínio. Ele foi criado por um grupo paulista chamado Ruptura, onde esse grupo era formado por alguns artistas, como Geraldo de Barros, Valdemar Cordeiro e Haroldo de Campos. 

Esse movimento rejeita o acaso, a abstração lírica e aleatória e o expressionismo, defendendo assim a racionalidade. O objetivo das obras é dar um fim na distinção entre conteúdo e forma, criando assim uma nova linguagem. 

Décio Pignatari (Jundiaí, SP, 1927) 

Foi o propulsor da “teoria da guerrilha artística”, pregava assim a atuação nos meios de comunicação, a quebra dos padrões de gosto e a instigação pela informação nova. Décio Pignatari foi também professor da Teoria Literária e Semiótica, na PUC de São Paulo. 

Poesia 

O Carrossel (1950) Life – livro- poema (1957) Organismo (1960) Exercício Findo (1968) Código 2 (1975) Poesia Pois É Poesia (1977) 

Romance 

Panteros (1992) 

Traduções 

Os Cantares de Ezra Pound (com Augusto e Haroldo de Campos, 1960) Mallarmé (com os mesmos co-autores, 1975)
Ensaios e Crônicas 

Informação Linguagem Comunicação (1968) Contracomunicação (1970) Semiótica e Literatura (1974) Comunicação Poética (1977) Semiótica da Arte e da Arquitetura (1981) Signagem da Televisão (1984) Podbre Brasil (1988) Letra Artes Mídia (1995) 

Textos

Augusto de Campos (São Paulo, 1931)

Requintado e erudito tradutor crítico aguçadíssimo, escreveu os seguintes livros: 

Poesia 

O REI MENOS O REINO (1951). 

POETAMENOS (1953). ANTOLOGIA NOIGANDRES (1962). 

LINGUAVIAGEM (1970). 

EQUIVOCÁBULOS (1970). 

COLIDOUESCAPO (1971). 

POEMÓBILES (1972) 

CAIXA PRETA (1975). 

VIVA VAIA (2001). 

EXPOEMAS (1980-¬85) 

NÃO (1990) 

POEMAS (1994). 

DESPOESIA (1979-1993). 

POESIA É RISCO (CD-livro,1995). 

CLIP-POEMAS (1997. 

ANTHOLOGIE – DESPOESIA (2002). NÃO, com CD-Rom CLIP-POEMAS (2003).

Ensaios 

RE/VISÃO DE SOUSÂNDRADE (1964). 

TEORIA DA POESIA CONCRETA (1965). 

SOUSÂNDRADE – POESIA (1995). 

BALANÇO DA BOSSA (1968) GUIMARÃES ROSA EM TRÊS DIMENSÕES (1970). 

RE/VISÃO DE KILKERRY ( 1971) REVISTAS RE/VISTAS: OS ANTROPÓFAGOS (1975). 

REDUCHAMP (1976). 

POESIA ANTIPOESIA ANTROPOFAGIA (1978). 

PAGU: VIDA-OBRA (1982). 

À MARGEM DA MARGEM (1989). 

OS SERTÕES DOS CAMPOS (1997). 

MÚSICA DE INVENÇÃO (1998).

Textos 

Haroldo de Campos (São Paulo, 1929)


Considerado crítico sempre sintonizado com os desdobramentos atuais da poesia internacional. Haroldo de Campos passou do pré-concretismo para o radicalismo visual, havendo assim uma evolução. 

Poesia 
Xadrez de Estrelas (1976) 

Signância: Quase Céu (1979) 

Galáxias (1984) 

A Educação dos Cinco Sentidos (1985) 

Crisantempo (1998) 

A Máquina do Mundo Repensada (2001) 

Ensaios 
(exclúidas as obras em parceria com Augusto de Campos, já mencionadas) 

Oswald de Andrade.Trechos Escolhisdos (1967) A Arte no Horizonte do Provável (1969) Metalinguagem (1970) Morfologia de Macunaíma (1973) A Operação do texto (1976) Ruptura dos Generos na Literatura Latino –Americana (1977) Ideograma (org. E ensaio introdutório, 1977) O Seqüestro do Barroco na Formação da Literatura Brasileira (1989) O Arco-Íris Branco (1997). 

Transcriações , entre outras 

Traduzir e Inovar (Com Augusto de Campos, 1968) Dante/Paraíso – seis cantos (1978) Deus e o Diabo no fausto de Goethe (1982) Transblanco – sobre e com Otávio Paz (1986) Escrito sobre Jade – Poesia Clássica Chinesa Reimaginada (14996) Os Sertões dos Campos (com Augusto de Campos , 14997) 

Textos 

Se nasce morre renasce remorre re desnasce desmorre nascemorrenasce morrenasce morre se
(I) 

(II)
O poeta é um fim O poeta é um his
poe pessoa mallameios
e aqui o meu dactilospondeu:
entre o fictor e o histrio
eu

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