Dependência psíquica

2O processo de dependência no mundo das drogas começa a nível físico. Neste caso, o usuário sente necessidade, nos níveis fisiológicos, e não consegue suspender o uso da substância. Quando suspende, começa a passar por crises de abstinência. Um dependente físico já demonstra que o corpo passa a agir independentemente da vontade do usuário. Nas dependências físicas, a tolerância se manifesta de forma isolada ou associada ao aspecto psicológico. Quando se suspende o uso da substancia, diversas mudanças somáticas são observadas e passam a acontecer o chamado “delirium tremens”, quando o organismo não aguenta a síndrome da abstinência e entra em estado de pânico. Sem os efeitos físicos das substâncias, o corpo não se desenvolve bem.

E a dependência psíquica? Neste caso, o usuário passa a sentir impulsos irrefreáveis para consumir a droga no intuito de colocar fim ao mal estar. Nesse tipo de dependência, já se observa que há alterações psíquicas a determinar os hábitos do usuário. É como se o processo de toxicomania já estivesse instalado, pois a dependência psíquica aponta que as doses usadas precisam ser maiores para que o efeito anterior seja conquistado mais uma vez. É aquilo que popularmente observamos nos usuários sentirem necessidade de aumentar cada vez mais a quantidade e a frequência do uso.

A dependência na prática

Na prática, as características da dependência são as seguintes:

A persistência no caminho à destruição, mesmo tendo todas as evidências do quão nocivo o processo está sendo ao organismo. É uma característica bem observada, por exemplo, naqueles que fazem uso em excesso de álcool, que leva a consequências como depressão, males ao fígado e surtos de agressividade.

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