Quem foi São José de Anchieta?

Nascido no dia 19 de março de 1539 em San Cristóbal de La Laguna, na Espanha, José de Anchieta foi um jovem com que seguiu a vida no sacerdócio; durante sua vida dentro da igreja viu a saúde enfraquecer devido à tuberculose óssea, que posteriormente tornou-se escoliose. Abandonou (devido ao agravamento da doença) os estudos religiosos viajando para o Brasil.

Foi um padre jesuíta espanhol, trazido pelos portugueses na intenção de evangelizar os índios no catolicismo.

Chegou ao solo brasileiro (mais especificamente em Salvador) em 13 de julho de 1553 com menos de 20 anos. Sua estadia na Bahia de Todos os Santos foi curta, partira com outros padres pelo sertão, e no processo foi aprendendo o Tupi (língua indígena), catequizando e ensinando latim aos índios.

Este contato com povo indígena o fez percursor na criação de uma gramática sobre a língua tupi: “Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil”, publicada em Coimbra no ano de 1595. Ainda como missionário ajudou a fundar em Piratininga o Colégio de São Paulo, colégio de jesuítas do qual foi regente.

Com outros padres teve papel importante na fundação de uma das maiores metrópoles do mundo: São Paulo, que receberá este nome por ser no mesmo dia em que era comemorada à conversão do Apóstolo São Paulo. Quando fundada contava apenas com 130 pessoas. Algumas de suas realizações em solo brasileiro são:

Anchieta: Dramaturgo e poeta

Além de várias conquistas no âmbito religioso, conseguiu outros feitos como escritor, sendo o primeiro dramaturgo, gramático e poeta das Ilhas Canárias. No Brasil, é considerado um dos grandes autores de nossa literatura, compondo poemas, peças teatrais e afins. Segue algumas de suas obras:

Beatificação e Canonização

Com todos estes feitos a igreja o beatificou no ano de 1980 pelo então papa João Paulo II canonizado posteriormente no ano de 2014, pelo papa Francisco. Conhecido como Apóstolo do Brasil graças aos seus esforços na disseminação do catolicismo no país. Foi declarado em abril de 2015, co-padroeiro do Brasil na 53ª Assembleia Geral da CNBB.

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