Filipe o Magnânimo

Landgrave ou chefe dos estados protestantes nascido em Marburg, Alemanha, fundador político da formou a Liga de Schmalkalden. Filho de Guilherme II, senhor do estado de Hesse, ficou órfão de pai desde os cinco anos e aos 14 obteve a maioridade do imperador do Sacro Império Romano Germânico (1486-1519) Maximiliano I (1459-1519). Converteu-se (1524) aos ideais protestantes e reformadores do padre alemão Martinho Lutero (1483-1546), tornou-se chefe dos estados protestantes (1531) e, unido a seis príncipes e dez cidades, formou a Liga de Schmalkalden, contra o imperador.

O abandono da esposa por uma nova união (1540), provocou a repulsa dos teólogos protestantes, que o declararam bígamo, e a ira do imperador, que decidiu resolver o problema religioso pelas armas. Vencido e preso pelo imperador (1547) foi libertado seis anos depois, após os príncipes alemães, liderados pelo Príncipe Maurício de Saxônia, derrotaram o imperador (1552). Com os territórios alemães libertos do jugo de Carlos V (1500-1558), imperador do Sacro Império Romano-Germânico, durante os últimos anos de vida dedicou-se à reconstrução de seu estado, destruído pela guerra e pela ocupação estrangeira. Morreu na cidade de Kassel, Alemanha.

Fundou a Universidade de Marburg (1527), a primeira universidade luterana da Europa, na qual no século seguinte deu-se início do ensino universitário da química com a criação da nova cadeira de quimiatria (1610) em um sentido mais restrito pelo landgrave Maurício de Hessen-Kassel, (1572-1632), o sábio, ele próprio escritor e compositor, e que se fez rodear de alquimistas, como Michael Maier (1569-1632). OBS.: Landgrave, Landgraf ou Graf, o equivalente a Conde, era um típico soberano semi-independente do antigo Império Romano-Germânico que administrava um Land, um domínio estatal, conservando até o século XVII algumas regalias vindas da Idade Média.

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