4. A narração escolar

A narração escolar é um texto breve, sucinta e superficial, pois os fatos não podem ser abordados profundamente em razão do espaço insuficiente para a elaboração da história, que normalmente pede no máximo 30 linhas. Por isso, os índices temporais devem ser usados apenas para medir o tempo cronológico da história; o espaço deve ser apenas citado, as personagens são apenas as essenciais ao desenrolar dos fatos; e em relação ao enredo, as ações são produzidas em função de um acontecimento. 

Para desenvolver um texto narrativo-descritivo, o aluno deve interpor passagens de ação com manifestos descritivos, de maneira a traçar personagens e lugares com intenção funcional, visto que na concisão da narrativa escolar devem aparecer somente os dados mais importantes do enredo. 

O aluno também pode dar preferência a um texto totalmente narrativo, podendo dispensar o descritivismo, e privilegiando apena as ações em seu percurso temporal. 

Portanto, no vestibular, personagens e ação são fundamentais e não podem, de forma alguma, serem dispensados, além disso, a redação deve apresentar doses de emoção, suspense, surpresa e criatividade para cativar o leitor.