1. Experiências em tubos de descargas de gases

Raios catódicos

Os gases (ar e etc.), não são bons condutores de energia, porém se estiverem em um recipiente fechado eles funcionam com um fluxo maior de energia, pois com menos pressão eles se tornam ótimos condutores de eletricidade.

Vejamos, por exemplo, como funciona um letreiro de neônio:

É composto por um tubo de vidro com gás neônio, com baixa pressão, a cor da luz que esse gás produz ao conduzir eletricidade varia de acordo com a origem do gás.

Essa luz que aparece quando o gás conduz eletricidade, só é possível se a pressão gasosa for de aproximadamente 0,001atm, já se diminuir a pressão essa luz não aparecerá, mas a eletricidade continuará a ser conduzida. 

Vejamos uma ampola de Crookes sendo utilizada no estudo da descarga em alto vácuo: 

O raio catódico, ele foi denominado assim por que o fluxo de energia se locomove a partir do eletrodo negativo, que é denominado cátodo, em uma linha reta.

Raios anódicos, positivos, canais 


Eugen Goldstein

Eugen Goldstein, no ano de 1886, utilizou o aparelho ilustrado abaixo, e se deu conta de que havia uma mancha luminosa perto do eletrodo negativo, a partir de análises ele concluiu que essa mancha luminosa era resultado de um fluxo positivo de cargas.

 

Acontece que os elétrons que fazem parte dos raios catódicos vão de encontro com as moléculas do gás, tirando os elétrons e fazendo surgir íons positivos. Vejamos um exemplo com o gás hidrogênio (formando íons H+ e H+2).