XVII. emprego do infinitivo

O infinitivo pode ser empregado de duas formas: impessoal (não se refere a nenhum sujeito), e pessoal (quando se refere a um sujeito).

Impessoal: é proibido fumar.
Pessoal (flexionado): É quereres vencer, (tu).
Pessoal (não flexionado): É possível haver férias.

O infinitivo pessoal pode ser flexionado ou não-flexionado.

Veja alguns casos em que o infinitivo não é flexionado:

Quando se usa a forma verbal impessoal

Hoje faz dois anos que estamos casados.
Deve haver um jeito de melhorar esta situação.

Quando o gerúndio adquire outra forma, sendo regido da preposição a. 
Crianças correndo.
Crianças a correr.

Quando o ipedlink8pertencer a uma locução verbal

Os professores este ano vão merecer uma recompensa.
Seu advogado poderá resolver este caso.

Quando o verbo tiver sentido de imperativo.

Entre na sala!
Quando chegar, avise!

Quando for regido da preposição de, empregado como complemento de um adjetivo ou nome com valor de passivo.

Esse serviço foi muito fácil de fazer.
É difícil de entender uma mudança como essa.

Quando uma oração objetiva direta apresentar como sujeito um pronome pessoal átono, dependendo de verbos causativos (mandar, fazer, deixar) e sensitivos (ouvir, sentir, ver) 
Deixe-os brincar no quintal.
Vi-os entrar no quarto.

Veja alguns casos em que o infinitivo é flexionado:

Uso obrigatório:

Quando houver um sujeito próprio, diferente da oração principal

Eu não aceito idéia de serem travessas as crianças da minha rua.

Uso facultativo:

Quando uma oração objetiva direta tem um substantivo como sujeito e depende dos verbos causativos (mandar, fazer, deixar) e sensitivos (ouvir, sentir, ver)

O professor pediu aos alunos do grupo para mostrarem a maquete.
O professor pediu aos alunos do grupo para mostrar a maquete.

Quando houver uma relação com os verbos ver-se, sentir-se, ouvir-se. Somente um verbo ficará no plural e outro ficará no singular.

Os estagiários pareciam gostar do trabalho.

Os estagiários parecia gostarem do trabalho.