2O emprego do H, no começo ou final das palavras, não terá valor fonético. Pela regra, conserva-se tal letra apenas simbolicamente e por aspectos etimológicos. É uma espécie de tradição no espaço da escrita. Até mesmo no latim, a palavra hodie vem com a grafia do H.

Afora o fato dela não ter valores fonéticos, devemos estar atentos ao seu uso e regras. Entenda como funciona o uso do H nos exemplos abaixo listados:

1) No início, se etimológico:
Horácio, hábito, hélice, hortênsia, herói, hérnia, hesitar, haurir, hilariedade, homologar, hulha etc.
2) No meio, como parte que integra os dígrafos ch, lh, nh:
chimarrão, chave, boliche, cachimbo, broche, capucho, cochilar, fachada, machucar, mochila, flecha, telha, companhia etc.
3) Ao final das palavras ou no início, quando do uso de algumas interjeições:
ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum! etc.
4) Em período composto, com a presença do hífen. Também é usada no começo do segundo elemento, se este for etimológico:
sobre-humano, anti-higiênico, pré-histórico, super-homem etc.
5) Na palavra Bahia, que é um substantivo próprio, sendo explicado por secular tradição.

Quando não usar o H?

11)O H não deve ser usado no começo ou fim de determinadas palavras, que no passado até o admitiam, mas sem explicações etimológicas:
erva, Espanha, inverno, ontem, úmido, ume, iate, ombro, rajá, Alá, Jeová, Iná, Rute etc.
Quando se possui um derivado erudito dos três primeiros vocábulo, contudo, pode-se usar o H: herbívoro, herbáceo, hispânico, hispano, hibernal.
2) Vocábulo derivado e composto sem presença do hífen:
reaver (re+haver), reabilitar inábil, desonesto, desonra, desumano, exaurir, lobisomem, turboélice