1Voltamos a falar de concordância nominal a partir dos exemplos de “grão” e “grã”. Esse último, correspondente a grande. O termo grão será flexionado apenas no aspecto do gênero. Observe as frases seguintes: “O grã-mestre trouxe várias notícias.” “Os grão-mestres trouxeram várias notícias”.

E a grã-duquesa, como fica? “A grã-duquesa era de uma fineza incomensurável”. “As grã-duquesas eram de um fineza incomensurável”.

Esse assunto diz respeito à gramática da língua portuguesa e seus arranjos com outros aspectos. Trata-se de entender como deve funcionar o plural de uma palavra composta. È o que vamos entender um pouco mais a partir de agora.

Para a formação da palavra, passamos por dois diferentes caminhos: composição e derivação. A composição é caracterizada pela junção de dois ou mais termos que formarão uma nova palavra com outro sentido. Já a derivação diz respeito ocorre quando há formação de novos termos a partir de um vocábulo novo.

A justaposição apresenta palavras que estarão unidas, mas sem mudanças fonéticas. Vamos conhecer alguns exemplos? Veja: guarda-sol, amor-perfeito, madrepérola, pontapé. E o que se diz a respeito dos plurais de tais substantivos?

2Observe as regras apresentadas por Bechara (2009):

Seguem a norma geral os substantivos compostos que se escrevem sem hífen: aguardentes, lobisomens, claraboias, madrepérolas, pontapés, malmequeres.

Varia apenas o segundo elemento nos compostos formados por palavra invariável + palavra variável, verbo + substantivo, grão (grã) + substantivo e os nomes de rezas: vice-diretores, quebra-molas, grã-duquesa, tico-ticos, ave-marias.