5. A união Ibérica (1580-1640) 
Com o falecimento do Rei D. Sebastião durante seus combates no norte da África, mais precisamente em Alcácer-Quibir. Diante desse acontecimento, a firmeza do governo de Portugal foi abalada, e a administração colonial brasileira também. Por uma questão hereditária, pelo fato de D. Sebastião não possuir herdeiros diretos, o Cardeal Dom Henrique, que era seu tio avô proclamado rei de Portugal, que veio há falecer dois anos depois. 

Um rei e duas coroas:

Em 1580, o então rei de Portugal D. Sebastião morreu na Batalha de Alcácer- Quibir, travada no norte da África. Ele não havia deixado filhos (herdeiros diretos), então o Cardeal D. Henrique que era seu parente mais próximo assumiu o governo de Portugal por um tempo e morreu.

Assim, ouve uma disputa feroz pela posse da Coroa Portuguesa, que foi vencida pelo rei da Espanha Filipe II. Houve aí a união das duas coroas ibéricas sob o comando de único rei. A dominação espanhola em Portugal durou até 1640, quando o Duque de Bragança foi aclamado rei de Portugal com o título de D. João I.

As conseqüências da união ibérica:

O domínio espanhol sobre Portugal teve muitas conseqüências, em sua grande maioria agravando uma crise que já existia desde o começo do século XVI. Para o nosso país duas conseqüências importantes tinham o acordo da União Ibérica. 

Uma dessas conseqüências foi o fato de Espanha e Portugal, terem o livre acesso na América. A outra é a retaliação sofrida pela colônia, por parte de outras nações. Os brasileiros lutavam pela expulsão dos holandeses.

Mas com três violentas lutas, como o combate do monte das Tabocas que aconteceu em 1645 e as duas batalhas dos Guararapes que foi de 1648 á 1649, os holandeses foram derrotados. Em 1661 assinaram a Paz de Haia com Portugal, no mesmo ano em deixou o litoral do nordeste brasileiro e em 1669 receberam uma remuneração por terem perdido as terras.