Entre Roma e Macedônia, nos séculos III e II a.C., os conflitos eram de ordem territorial e política. Ficaram conhecidos como Guerras Macedônicas. No primeiro desses confrontos, entre 211 – 205 a.C., houve um enfrentamento entre Filipe V com as alianças de Roma, Pérgamo e Etólia. Já que Roma estava ocupada com a Segunda Guerra Púnica, houve vitória por parte de Filipe V. A Etólia se viu obrigada a aceitar as imposições deste monarca, para assim enfraquecer as alianças com Roma. Muito rapidamente foi finalizado esse primeiro conflito, pois logo em seguida todas as atenções se voltaram para Catargo.

Já no segundo conflito macedônico, por volta do ano de 200 a.C, ocorreu que Roma imputou que o povo macedônico se retirasse definitivamente da região da Grécia. Filipe V concordou em parte, mas quis manter o poder em algumas pólis gregas. Nesse caso, o povo grego não ficou satisfeito e fulminou o domínio de Filipe V na batalha de Cinoscéfalos (197 a.C.).

Perseu, descendente de Filipe V, assumiu o lugar do pai em 179 a.C. e deu início a uma importante política de relacionamento e influência. Diferente de seu pai, não enxergava inferioridade no povo grego e conseguia vantagens por se aproximar da Grécia. O fato, inclusive, deixou Roma em alerta. Daí surgiu a Terceira Guerra Macedônica. Em Pidna (168 a.C.), os romanos acabaram sendo vitoriosos e área da Macedônia foi realocada por quatro repúblicas em 149-8 a.C., com dominação de Roma e o fim dos conflitos entre o povo romano e a Macedônia.