A chave da história grega é a “polis”, ou cidade-estado, comunidade limitada, independente e autônoma, que exigia dos membros lealdade total.Surgiu graças à geografia da Grécia, território montanhoso com a costa salpicada de pequenas planícies, separadas por montanhas cuja travessia difícil em qualquer época do ano e praticamente impossível no inverno.Tais planícies favoreceram a formação de unidades políticas naturais, em geral bem pequenas: poucas precisavam de cinco dígitos para indicar o número de habitantes.Aristóteles dizia que uma “polis” de 100 mil cidadãos – ou seja, 100 mil homens adultos e livres – deixariam de ser uma “polis”. 

Ao redor do centro, propriedades rurais, aldeia e vilas estendiam-se até as montanhas.Em situações de emergências, bastava refugiar-se em uma cidade fortificada (“acrópole”).Como eram comunidades políticas e religiosas, em templo à divindade principal erguia-se da maioria das cidades, simbolizavam no tamanho e esplendor o poder e o amor – próprio da “polis” e seus cidadãos. 

A “polis” foi criação do século 8 a.C: início de uma nova era para a Grécia.A economia e a tecnologia floresceram, seguidas de progresso na arte e cultura – sobretudo o desenvolvimento de um alfabeto próprio, no início do século, a partir daquele dos fenícios (alfa, beta e gama não palavras de origem grega, derivam de termos semíticos para boi, e casa e camelo).

A religião

Possuía duas características principais: era politeísta (cultuavam vários deuses) e antropomórfica (os deuses tinham forma e comportamento semelhantes aos homens). Os deuses da Grécia eram imortais, sendo essa a principal qualidade que os tornava diferentes dos homens. Além de deuses os gregos cultuavam os heróis ou semideuses. Os heróis era filhos de um deus com uma mortal ou de um mortal com uma deusa e distinguiam-se por incríveis aventuras e brilhantes façanhas. O herói grego mais famoso é HÉRCULES. 

Tanto os gregos como os romanos cultuavam os mesmos deuses, só que alguns com nomes diferentes, por exemplo, os nomes dos planetas são os nomes romanos para os deuses gregos.

A mitologia grega

O mito é um fenômeno cultural complexo com inúmeros
Ponto-de-ponto.Em geral, mito é uma narrativa que descreve e retrata, em linguagem simbólica, a origem dos elementos básicos e suposições de uma cultura. 

As narrativas mitológicas surgem no decorrer da história como forma de explicar a existência humana e os fenômenos sobrenaturais, conta à vida e as proezas de deuses e heróis ou ainda justificar as instruções sociais ou políticas.
Algumas narrativas têm como objetiva relatar como o mundo começou, como os animais e o homem foram criados, e como certos costumes, atitudes ou formas de atividades humanas se originaram. 

O verdadeiro objetivo do mito, contudo, não são os deuses nem os ancestrais, mas a apresentação de um conjunto de ocorrências fabulosas com que se procura dar sentido ao mundo. O mito aparece e funciona como mediação simbólica entre o sagrado e o profano, condição necessária à ordem do mundo e às relações entre os seres.