A sociedade egípcia


A disputa pela posse das terras cultiváveis levou o enfrentamento dos camponeses com os proprietários das terras, assinalando uma desigualdade social. Os camponeses assumiam a posição de possuidores de força de trabalho e os proprietários se apoderavam das terras e suplicavam pela proteção dos deuses e sacerdotes. 

Na pirâmide que apresenta a hierarquização da sociedade egípcia antiga, o topo é ocupado pela família do faraó, pois como ele era considerado um deus encarnado era privilegiado com regalias excepcionais. 

A posição ocupada pelos sacerdotais também era de grande importância, assim como a nobreza que detinha em seu poder as terras e o trabalho dos camponeses. No decorrer do Médio Império, o comércio e o artesanato evoluíram consideravelmente dando origem a uma nova classe média ativa, que foi capaz de conquistar uma posição considerável na sociedade e exercer influência sobre o governo. 

Os burocratas ocupavam uma posição de destaque na administração, especialmente em relação ao recolhimento da produção dos camponeses. A hierarquia dos escribas estava relacionada com a confiança que os faraós e a nobreza tinham sobre eles. 

Os artesãos e camponeses ocupavam a posição inferior, que era inspecionada por funcionários especiais. 


Hierarquização da sociedade egípcia antiga