O período mais movimentado da extração do pau-brasil aconteceu na época Pré-Colonial (com a chegada de Cabral até meados do século XVI). A exploração, contudo, permaneceu até o século XIX. A madeira que resultava em tinta era bem usada na Europa. Em todo o litoral a atividade vingava, especialmente entre a região do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro.

As feitorias contribuíam para que o monopólio da coroa portuguesa ampliasse os lucros. Os arrendamentos mostravam que os tratos de exploração poderia ser realizados com particulares desde que fosse pago o imposto do quinto.

Data de 1502 o primeiro contrato feito pela Companhia de Fernando de Noronha. Depois, o governador geral começou a garantir outras formas de exploração. Até que, em 1605, houve a criação do Regimento do Pau-Brasil. Assim, a extração passou a ser regulada com vistas ao não esgotamento da madeira.

Por ser atividade predatória e de cunho itinerante, a mão de obra dos índios era a mais comum. Com a troca de mercadorias conhecidas como escambo. As explorações ilegais do pau-brasil foram criticadas e combatidas por Portugal. Ações de repressão na costa brasileira tinham como alvo os exploradores franceses.

Como era uma exploração itinerante, acabou não contribuindo para o profundo povoamento, que acabou acontecendo posteriormente, com a produção do açúcar.