O renascimento agrícola: 

Foi uma fase de transição da economia colonial brasileira, entre a mineração e a vinda do café, fase essa que abrange, o final do século VIII, até meados de 1830. O que marca a passagem da colônia em Estado Nacional. Mas a mineração começa a entrar em fortes crises dando lugar assim a chagada do café.

As razões do renascimento agrícola:


O que ajudou no renascimento agrícola, foram alguns aspectos favoráveis, os fatores externos principalmente. Em pleno desenvolvimento da revolução industrial, no século XVIII, exigia cada vez mais algodão.

O renascimento agrícola, foi possível devido a conjugação de uma séria de condição favoráveis, principalmente externas. A revolução industrial inglesa em pleno desenvolvimento, no século XVIII exigia cada vez mais o algodão, a matéria-primada indústria têxtil, desse processo de mecanização da produção. Outra condição, responsável.

Principais produtos de exploração:

Um dos principais produtos de exploração foi o algodão, os principais produtores foram o Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro também se descaram no cultivo do algodão. O açúcar, que voltava sendo favorecido pelo declínio da Antilhas.

O cacau muito cultivado na Bahia e no Maranhão, o arroz que foi exportado em grande quantidade, juntamente com outros produtos. O café que teve um bom desenvolvimento no Vale do Paraíba e o Tabaco onde de desenvolveu na no sul de Minas e na Bahia.

A época do Marquês de Pombal:

Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal, era filho de Manuel de carvalho e Ataíde, que era um importante fidalgo da região e de sua esposa Teresa Luisa de Mendonça e Melo.

Estudou direito na universidade de Coimbra e chegou a servir por um curto tempo o exercíto. Em 1755 O Marques de Pombal já havia tomado posse como primeiro ministro do reino. Governou de forma severa, implementando leis para todas as classes sociais.

Sem enfraquecer o poder real, o Marques de Pombal, começou a colocar e prática muitos planos de reforma, que tinham por objetivo racionalizar a daministração. Seu gestão durou de 1750 á 1777, foi um exemplo de despotismo esclarecido.

Portugal e as reformas Pombalianas:

Marques de Pombal, desenvolveu o comércio e incentivou o crescimento das manufaturas. Em 1756 ele havia estabelecido a companhia para a agricultura das vinhas do alto douro, os marcos pombalinos foram colocados nas delimitações da região.

OMarques acabou criando alguns estímulos fiscais, para que instalassem as pequenas manufaturas, que era totalmente voltada ao mercado interno português. O marques de Pombal, tinha grande influência iluminista. Então de acordo com uma mentalidade iluminista, consideravam da mesma realidade a economia e o exercito.

Os conflitos com a igreja:

O Maques de pombal tinha uma marca anti-clericalismo, uma visão típica do iluminismo que começou com a expulsão dos jesuítas de terras portuguesas, abrangendo para o Brasil em 1759, o Marquês os havia expulsado com a acusação de implantarem no Brasil um império teocrático.

Os padres que cuidavam da inquisição possia uma lista de réus, lista essa que o Marques de Pombal, mandou destruir.

As reformas Pombalinas na colônia:

As medidas pombalinas, foram para caucionar a arrecadação dos tributos, também foi criada a derrama, que causou furo na população, trouxeram novamente o monopólio para as colônias.

Com os jesuítas fora da colônia, implataram as aulas régias, que eram mantidas pelo governo, o que os levaram a criação e cobrança de mais um imposto, o Subsídio literário. O marques de Pombal, por querer uma moderna administração na colônia, acabou por ter muitas atitudes para que seus planos dessem certo. O Maranhão acabou se unificando novamente com o Brasil.

A “Videira”: 
Em 1777, após a morte de Dom José I, o trono vai para as mãos de D. Maria, sua filha, que havia sido rodeada por membros da nobreza e educada em uma tradição católica, mas ela enfrentava uma grande crise na economia.

Em 1776, os Estados Unidos, havia conseguido se tornar independentes da Inglaterra. Os mineiros resolveram fazer um movimento, contra o aumento abusivo dos impostos, na verdade seria um movimento de independência conhecido como, inconfidência mineira.

Mas o movimento de independência não vingou, levando assim a forca Joaquim da Silva Xavier e ao exílio se amigos e companheiros de causa.

A solução dos problemas de fronteiras:

Ouve uma retomada no tratado de Tordesilhas, devido a separação dos domínios ibéricos. Mas os portugueses estavam indo muito além do que estava marcado no tratado de Tordesilhas, então as brigas entre Portugal e Espanha só aumentaram.

Mesmo que a Espanha reconhecesse que Portugal continuasse coma colônia de sacramento, as batalhas entre os dois países não eram diminuídos.

Os tratados de Limites: 
Alexandre Gusmão, como representante de Portugal, tomou uma posição de defesa sobre os interesses de Portugal, onde tinha como principio o Utipossidetis, que era um direito de posse.

Os espanhóis queriam uma troca, Portugal entregaria a colônia de Sacramento, enquanto a Espanha daria a região dos Sete povos das missões. Mas para que os Portugueses pudessem ter Santa Catarina de volta, acabou tendo que aceitar o Tratado de Santo Ildefonso, que concedia aos espanhóis o pleno poder sobre o Sacramento e os Sete povos da lagoas.

cultura e sociedade colonial:

A sociedade, era totalmente voltada para a prática do comércio.

Mas com o passar dos anos, grande parte da sociedade, foi demonstrando lados culturais muito fortes.

Desse tempo surgiram muitas figuras conhecidas, uma das primeiras obras relacionadas aos Brasil é a Carta de Pero Vaz de Caminha, que foi o primeiro documento literário, carta essa que o relator, dizia as primeiras impressões que tinham sobre o Brasil, contava sobre os Índios e seu contatos com os homens europeus.

Mas a Carta de Pero Vaz de Caminha ainda é a mais conhecida, por que com o tempo foram aparecendo muitos outros cronistas que também relatavam suas impressões sobre essa terra, temos um exemplo como Gabriel Soares, com o Tratado descritivo do Brasil.

Surgiram também muitos outros como Gregório de Matos, que é conhecido como um poeta satírico e também o frei Vicente do Salvador, que escreveu A História do Brasil. E se destaca também nessa época José Mirales com a História da América Portuguesa.

Minas e a Cultura no século XVIII.

Nesse período em Minas Gerais, temos a escola Mineira, onde encontramos muitos artistas que marcaram época, como por exemplo na literaturaClaudio Manuel da Costa, a arquitetura é marcada pelo estilo barroco, como podemos encontrar em algumas igrejas de Ouro Preto e outras cidades de Minas Gerais, o artista da arquitetura que mais se destacou com esse estilo foi o Aleijadinho que foi entalhador, desenhista, arquiteto e escultor, Mas já na segunda metade do século XVIII. Mas o estilo barroco, veio da Europa, mas não influenciou apenas a arquitetura, mas também aescultura e a pintura.

A sociedade colonial:

A sociedade Brasileira, teve grandes mudanças. No século XVI as famílias eram patriarcais,e escravista, eram o que chamamos de imobilidade social. Mas já no século XVIII, as coisas já começaram a mudar, houve um crescimento populacional, essa mudanças, foram um resultado da mineração.

Mas outras coisas também foram acontecendo ao longo da sociedade colonial, como a miscigenação que foram as misturas de etnias e culturas de escravos e índios.