A questão da Irlanda do Norte
A Irlanda encontra-se a oeste da Grã-Bretanha e é a terceira maior ilha da Europa. Era habitada por etnias como os gauleses, bretões, galeses e os escoceses. A região nunca teve uma unidade política, até que em 1171, os reis da Inglaterra começaram a conquistar o território. 

As posições em confronto são os Católicos, Unionistas, Reino Unido e Republica da Irlanda. 

Católicos – Tinham como objetivo dividir a Irlanda do Norte da Grã-Bretanha e uni-la à Republica da Irlanda, com religião católica. Tinha o exército republicano Irlandes como terroristas (IRA). 

Unionistas – Seu desejo era que á região permanecesse uma província do Reino Unido. Protegiam diversos grupos terroristas. 

Reino Unido – Devido ao fato de estar comprometido com os maiores protestantes da província, o Reino Unido não tem como fazer prevalecer sua real vontade que era abrir mão da Irlanda no Norte. 

República da Irlanda – No começo, por considerar a Irlanda do Norte parte do seu territorio, mantinha-se soberana, no entanto, hoje procura por uma soberania compartilhada. 

No final do Século XIX a Irlanda contava com apena 4 milhões de habitantes. E a metade das terras férteis eram dominadas por proprietários protestantes. Somente pouco mais de 10% pertencia aos católicos. 

No ano de 1995, um novo partido político surge, formado pelos nacionalistas irlandeses, que recebeu o nome de Sinn Féin (“Nós Mesmos”). O partido iria brigar pela independência do país de forma legal. 

Os protestantes, para compensar, deram mais estímulos para a Força de Voluntários do Ulster, que era uma organização paramilitar com o intuito de prestar auxilio às tropas britânicas instaladas na Irlanda. 

Em 1922, depois de um prévio acordo foi firmado no ano anterior, houve o reconhecimento de ¾ da ilha como o Estado Livre da Irlanda, por parte do governo britânico. Porém, o Ulster permaneceu com o seu vínculo com o Reino Unido da Grã-Bretanha. Somente em 1949, é que foi proclamado a independência do país que passou a se chamar República da Irlanda ou Eire. Mas como era um país com pouca capacidade econômica, e com um índice de crescimento demográfico muito alto, os católicos do Sul se refugiaram para a Irlanda do Norte à procura de emprego. 

No ano de 1956, nasce na Irlanda do Norte o IRA (Exército Republicano Irlandês), que era um sistema terrorista que lutava para conseguir a união da Irlanda do Norte com o Eire. 

O governo do Eire oficializou que não ia prestar amparos para a ação do IRA. Porém, esta organização tinha a confiança de uma porcentagem da população do Sul e de quase toda a comunidade católica do Norte, e contava com o partido Sinn Fein como representante político. 

No ano de 1972, a autonomia administrativa da Irlanda do Norte foi suspensa pelo governo britânico. 

No ano de 1998, após um novo acordo firmado, ficou definido que haveria um sistema de eleições livres para formar um Parlamento Norte-Irlandês, onde seria revelado o primeiro-ministro para governar o território, que continuou unido ao Reino Unido, porém, com sua autonomia reabilitada. 

No entanto, os revolucionários continuavam atuando violentamente com o intuito de causar uma instabilidade no acordo obtido. No ano de 2001, tanto o IRA quanto os unionistas recusaram entragar suas armas à autoridade. Com isso, a violência só tende a se agravar, e se até o inicio de 2003 o IRA não entregasse seus armamentos a aliança governamental seria quebrada. No final de 2002, a autonomia de Ulster é suspenda pelo governo britânico que retoma na administração da província. Assim, o IRA suspende oficialmente o diálogo.