Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol e é o maior no sistema solar.Júpiter possui uma grande mancha vermelha, que, na verdade, são tempestades, e um sistema de anéis não tão exuberante como o de Saturno, composto por partículas de poeira.

Se Júpiter fosse oco, caberiam mais de mil Terras no seu interior. Contém também mais matéria do que todos os outros planetas juntos. 


Jupiter comparado a Terra.

Ficha técnica: 

Distância do Sol 778.330.000 km
Velocidade orbital média 13,07 km/s
Diâmetro equatorial 142.984 km
Área da superfície 6,41×10¹º km²
Massa 1,899×10 27 kg
Temperatura à superfície -121 ºC
Translação 11,8 anos
Rotação  9,9 horas

Todos os planetas, de Mercúrio a Marte são chamados planetas terrestres, pois são planetas sólidos e que possuem uma superfície rígida para pisar. Júpiter tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior que a Terra. Esse planeta só não é uma estrela como o Sol porque a quantidade de massa não é suficiente para elevar a pressão e a temperatura dos gases a ponto de produzir grandes reações nucleares. Mesmo assim, Júpiter tem seu núcleo muito quente e libera para o espaço 3 vezes mais energia do que a que ele recebe do Sol.

Em 1610, o físico Galileu Galileu descobriu a existência de quatro satélites naturais girando ao redor de Júpiter. Essa foi a primeira constatação de que os corpos no espaço não giravam em torno da Terra , como muitos acreditavam. Isso reforçou a teoria heliocentrista elaborada por Copérnico, contestada pela Igreja na época. Ao todo, Júpiter tem 63 satélites naturais.
Júpiter é considerado gasoso possuindo uma quantidade enorme de furacões, dos quais se destaca a grande mancha vermelha, que é um furacão observado a mais de três séculos e que provavelmente permanecera lá por tempo igual ou maior. Pela presença dessas manchas foi possível determinar o seu período de rotação que é de nove horas e cinqüenta minutos. Verificou-se também que a rotação é mais rápida no equador que nos pólos, que é semelhante á rotação diferenciada do Sol. 

Anéis de Júpiter 

Ao contrário dos intrincados e complexos padrões de anéis de Saturno, Júpiter tem um simples sistema de anéis que é composto por um halo interior, um anel principal e um anel Gossamer. Para a sonda Voyager, o anel Gossamer é visto como um único anel, mas o sistema de imagens da Galileo deu-nos a descoberta inesperada que Gossamer é na realidade dois anéis. Um anel está inserido no outro. Os anéis são muito ténues e são compostos por partículas de poeira formada de meteoróides interplanetários esmagados nas quatro luas interiores de Júpiter, Métis, Adrástea, Tebe e Amalteia. Muitas das partículas são de dimensões microscópicas. 

O halo do anel interior é de forma toróide e estende-se radialmente desde cerca de 92,000 quilômetros (57,000 milhas) até cerca de 122,500 quilômetros (76,000 milhas) do centro de Júpiter. É formado por partículas finas de poeira dos limites interiores do anel principal espalhada para fora enquanto caía em direção ao planeta. O anel principal e mais brilhante estende-se desde os limites do halo até cerca de 128,940 quilômetros (80,000 milhas), ou seja, mesmo junto ao limite interior da órbita de Adrástea. Perto da órbita de Métis, o brilho do anel principal diminui. 

Os dois anéis fracos Gossamer são semelhantes na natureza. O anel interior Gossamer de Amalteia estende-se desde a órbita de Adrástea até à órbita de Amalteia a 181,000 quilômetros (112,000 milhas) do centro de Júpiter. O anel Gossamer de Tebe, mais fraco, estende-se desde a órbita de Amalteia até aproximadamente à órbita de Tebe a 221,000 quilômetros (136,000 milhas). 

Os anéis e luas de Júpiter estão dentro de uma cintura de radiação intensa de elétrons e íons capturados no campo magnético do planeta. Estas partículas e campos compõem a magnetosfera joviana ou ambiente magnético, que se estendem até 3 a 7 milhões de quilômetros (1.9 a 4.3 milhões de milhas) em direção ao Sol, e se estica em forma de manga de vento até à órbita de Saturno – uma distância de 750 milhões de quilômetros (466 milhões de milhas). 

Campo Magnético 

Devido à rápida rotação do planeta a camada de hidrogênio metálico movimenta-se provocando a circulação de correntes elétricas geradas pelos elétrons livres. Essas correntes formam um intenso campo magnético no planeta, que influencia todo o espaço ao redor de Júpiter, inclusive seus satélites, atingindo até 100 raios planetários na direção do Sol e no lado oposto, a calda magnética chega a atingir 700 milhões de quilômetros de sua órbita. Esse campo é quatorze vezes maior que o da Terra e está inclinado onze graus com o eixo de rotação.