5. A estrutura geológica: 

Primeiramente, para ter uma compreensão e interpretação clara de um relevo é preciso ter conhecimento de sua estrutura geológica, além da ação climática, a proteção vegetal, a ação das águas continentais, não se esquecendo da longa ação do intemperismo sobre essas rochas, ao longo de milhões de anos, que resulta nas formas presentes atualmente. A partir daí chegamos a conclusão de que o relevo, independente da região, está exposto a um sistema dinâmico de alteração, conseqüência da ação incessante dos agentes internos (orogênese e epirogênese) e externos (intemperismo) do relevo. 

É importante lembrar os aspectos superficiais da litosfera, que forma a porção sólida do planeta, ela é composta em sua maior parte por uma grande variedade de rochas, e pelo solo em menor parte. 

Grande parte das estruturas do território brasileiro é antiga, elas são da Era Paleozóica e Mesozóica. 

A estrutura geológica do brasil é formada por três tipos de terrenos: 

Terrenos Cristalinos: 

Representam 36% do território brasileiro; são de formação pré-cambriana. Estão subdivididos em: 

Arqueozóicos (32%) – onde estão localizadas rochas como o granito, e elevações como a Serra do Mar.
Proterozóicos (4%) – onde estão localizadas as rochas metamórficas que possuem grandes jazidas minerais. 

Terrenos sedimentares: 

A base cristalina passou a ser recoberta pelos sedimentos originando as bacias sedimentares.

Todas as bacias sedimentares são formadas através da aglomeração de alguns sedimentos nas depressões. As mais antigas já estão fortalecidas, e as mais recentes ainda estão em processo de acumulação. Atualmente, 60% do território brasileiro é constituído pelas bacias sedimentares. 

Terrenos Vulcânicos: 

Durante a era Mesozóica algumas regiões sofreram com a ação de fortes derrames vulcânicos. Em especial, na Bacia do Paraná, as lavas se propagaram por grandes extensões formando depósitos de basaltos e diabásicos.