Segundo um levantamento recente, que revelava um ranking de prosperidade mundial, uma cidade brasileira aparece com grande destaque. Trata-se de São Paulo, que figura, simplesmente, em uma prestigiosa quarta posição, ficando atras somente de Xangai, Beijing e Tianjin – todas cidades da China.  Esse levantamento foi feito pela importante publicação norte-americana Foreign Policy e pelo McKinsey Global Institute e teve como princípio norteador, a investigação de critérios de crescimento da economia e também a receptividade à diversos tipos de tecnologia.

Além disso, houve, em paralelo uma reportagem da famosa revista alemã Der Spiegel, que apontava as cidades que seriam sérias candidatas a ser as mais prósperas do mundo, em breve, baseando-se naquele mesmo levantamento, feito pelos Estados Unidos.

Com uma bombástica consideração, dizem que, entre as 10 cidades com maior dinamismo, em todo o planeta, figuram diversos locais dos chamados BRICs, mais especificamente da China, Índia e Brasil e chegam a uma curiosa conclusão: “caso acreditemos nas conclusões desse levantamento, em 12 anos, aparentemente, o mundo terá de falar português, hindu e mandarim.” Com farto material de depoimentos de especialistas em diversas áreas, houve uma unanimidade, essa transformação do grau de perspectiva e relevância dos países emergentes reflete, muito provavelmente, a maior transformação do campo econômico já registrada, em toda a história.

Inclusive, as cidades dos BRICs ocuparam posições antes ocupadas por metrópoles como Berlim, Frankfurt e Munique, da pujante Alemanha.

A Der Spiegel se debruça sobre a produção da indústria, ao se reportar a outro estudo, da empresa de consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, que também dá ênfase ao crescimento e relevância que o Brasil vem alcançando. Segundo os especialistas, entre os 550 principais executivos de todo o planeta, a maior parte será, nos próximos 4 anos, de chineses, indianos e, em terceiro lugar, de brasileiros. Isso acarretará na saída maciça de norte-americanos e alemães desses altos escalões das principais corporações do planeta.

Em outro ponto da reportagem alemã, ganha destaque o peso de China, Índia e Brasil no contexto de volume de produção, em comparação com as antigas – e históricas potências mundiais do hemisfério norte – como Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e até Estados Unidos. Também pela primeira vez – em, pelo menos um século e meio -, a produção dos três primeiros praticamente iguala a dos outros seis. Tudo isso, segundo dados da Organização das Nações Unidas, por meio do United Relatório de Desenvolvimento Humano 2013.

Aliado a todos esses estudos, houve ainda um outro ranking, com as cidades mais prósperas para negócios, relizado pela consultoria Knight Frank e pelo Citi Private Bank.

Para ficar mais clara a perspectiva de evolução das cidades mais importantes do planeta, apresentamos os rankings a seguir:

Maiores Cidade da atualidade

Londres

  1. Londres
  2. Nova York
  3. Hong Kong
  4. Paris
  5. Cingapura
  6. Miami
  7. Genebra
  8. Xangai
  9. Pequim
  10. Berlim

Maiores Cidade da Próxima Década

Nova York

  1. Londres
  2. Nova York
  3. Pequim
  4. Xangai
  5. Cingapura
  6. Hong Kong
  7. Paris
  8. São Paulo
  9. Genebra
  10. Berlim

Em suma: essa é mais uma amostra da força dos emergentes e de como o cenário econômico internacional tende a mudar nos próximos tempos. É esperar para ver!