O planejamento familiar consiste em planejar filhos, em ocasiões oportunas. Ele é uma atitude que pode ser tomada individualmente ou não, e tem como objetivo regular o potencial biológico congênito, que é considerado uma capacidade reprodutiva. Existe uma grande relação entre fertilidade e sexualidade, pois uma envolve a outra.
O planejamento familiar exerce uma função de atitude promotora de saúde como, por exemplo:

-Idade certa para ter filhos;
– Um número reduzido de filhos;
– o intervalo entre uma gestação e outra;
– A realização do pré-natal.
– impedir o aborto.

Como funciona

O planejamento familiar é uma série de ações que visam auxiliar homens e mulheres no planejamento do nascimento dos filhos. Também é indicado para evitar a gravidez desenfreada. Cada pessoa tem o direito de decidir se quer ou não ter filhos. O Estado, por sua vez, deve oferecer acesso a informação, meios educacionais e técnicos para que esse planejamento familiar tenha eficácia.

Os dados da Organização Mundial da Saúde apontam que há mais de 120 milhões de mulheres no mundo com o objetivo de evitar a gravidez. É um número expressivo e, dessa maneira, precisa-se garantir apoio a tais cidadãs. No Brasil, o governo criou a Lei do Planejamento Familiar que serve de base na orientação e conscientização a respeito do tema e dos aspectos que envolvem a família.

Em 1998, o Brasil também adotou medidas que podem auxiliar nesses objetivos. Medidas essas que interferem na distribuição gratuita dos métodos contraceptivos. Em 2007, uma Política Nacional de Planejamento Familiar também foi constituída. Com o objetivo de distribuir camisinhas, disciplinar sobre a venda de anticoncepcionais, além de promover ações para expandir as ações educativas nas áreas de saúde sexual e saúde reprodutiva.

O Ministério da Saúde, em 2009, também fez reforços nas políticas de planejamento. O acesso ao método contraceptivo foi ampliado, com oito novos tipos de preventivos a serem disponibilizados nos postos de saúde e hospitais.