Estima-se que cerca de 45 milhões de trabalhadores trabalham dentro da informalidade, ou seja, não têm vínculo com a Previdência social, não são registrados, trabalham por conta própria ou não possuem nenhum tipo de remuneração.

Isso é um tipo de problema que não para de crescer, pois a cada 100 postos de trabalho que são criados, 77 estão na informalidade.

Os trabalhadores informais trabalham na rua: como por exemplo, os ambulantes. Porém, podemos encontrar trabalhadores informais dentro de pequenas e grandes empresas, que são aqueles funcionários sem registro ou sem contrato, ou seja, sem nenhum tipo de vínculo com a empresa.

A economia informal acaba sustentando uma elevada parcela da população no mundo. Isso ocorre por fatores sociais e falta de oportunidade de emprego. Viver à margem da formalidade impõe, a várias pessoas, situações limites.

Os empregos informais não passam por qualquer tipo de regulamentação por parte das esferas governamentais. Não há carteira registrado, qualquer tipo de vínculo ou mesmo benefícios. Se o trabalhador, por exemplo, sofre um acidente durante a atividade laboral, acabava ficando desprotegido. Se uma trabalhadora informal fica grávida, como terá direito à licença-maternidade ou mesmo ao descanso de quatro meses? E nos casos em que a atividade deixa de ser lucrativa, como conviver com o desemprego? O FGTS, importante benefício e direito do trabalhador também não é garantido aos trabalhadores informais.

As atividades informais, na maioria das vezes, ficam incluídas no setor terciário da economia. Esse tipo de atividade pode ser classificada, por exemplo, como prestação de serviço. Os trabalhos, no setor informal, estão resumidos aos setores do comércio de rua ou mesmo pequenos negócios e firmas que não estão registradas. É bem diferente dos empreendedores individuais ou mesmo dos pequenos empresários que são apoiados por instituições de fomento ao desenvolvimento econômico e social.

Não se deve discriminar o trabalhador informal. Pelo contrário. São pessoas resistentes que estão procurando melhores formas de se inserir na sociedade e que precisam do apoio do governo e de setores econômicos.