4. Vegetais Haplodiplobiontes

Chamamos de haplodiplobiontes os seres que, no mesmo ciclo de vida, passam por uma metagênese, entre uma fase de indivíduos diplóides com a fase dos indivíduos haplóides. 

Esse ciclo de vida ocorre em algas, nas briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.

Os são chamados de indivíduos diplóides produzem esporos, por isso esporófitos. Os haplóides produzem gametas, neste caso são chamados de gametófitos.

Os esporófitos passam pela meiose obtendo células haplóides chamadas de esporos, que quando estão em um ambiente favorável, originarão indivíduos haplóides, por meio da mitose.

As células dos indivíduos haplóides possuem gametas, que quando se unem formam um zigoto diplóide. Tal zigoto, após sofrer várias divisões pela mitose dará origem a outro ser diplóide que dará continuidade ao ciclo, este é o caso da meiose espórica ou intermediária.

Este ciclo de vida é caracterizado pela metagênese de uma fase entre os indivíduos diplóides, que produzem esporos haplóides pela meiose, e a fase de indivíduos haplóides que formam gametas pela diferença entre as células.

As algas que passam pela metagênese e pelas fases gametofíticas e esporofíticas são desenvolvidas igualmente, porém independente umas das outras, e até mesmo em alguns casos, não há diferenças morfológicas e haplóides, somente em estruturas reprodutoras.

Nas briófitas, a fase gametofítica é bem desenvolvida, e a fase esporofítica o desenvolvimento é menos desenvolvido, dependendo do gametófito para o seu sustento.

Nas pteridófitas, a fase mais desenvolvida é a esporofítica, e a fase gametofítica é menos desenvolvida. Tanto os esporófitos, quanto os gametófitos são independentes.

Nas gimnospermas e angiospermas, a fase gametofítica é muito reduzida e dependente do esporófito, que por sua vez é complexo e visível, sendo que não há mais metagênese, pois os indivíduos não são formados haplóides bem caracterizados. 

Veja no esquema abaixo a evolução dos vegetais, que começou por um grupo de algas partindo para outro mais complexo, que abrange as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. No gametófito houve uma considerável redução, enquanto os esporófitos se tornaram mais complexos.