Werner Theodor Otto Forssmann nasceu em Berlim, no ano 1904. Depois de concluir os estudos na Askanisches Gymnasium, passou a estudar Medicina na Universidade de Berlim. Foi ele quem começou a desenvolver a ideia de que o coração poderia ser manipulado por meio de um cateter. Seus estudos foram importantes para atenuar os problemas resultantes da pressão arterial. O uso do cateter foi questionado e Werner Theodor Otto Forssmann acabou fazendo os primeiros testes com o equipamento em si mesmo.

No ano de 1929, quando estava trabalhando em Eberswalde, deu início aos primeiros cateterismos cardíacos humanos. O episódio para comprovar o uso do cateter foi marcado pela forma aventureira do pesquisador que tentava comprovar seu invento. Mesmo com a resistência e ceticismo de alguns colegas, uma paciente em estado terminal também serviu de teste para o uso do cateter e observaram-se melhorias em seu quadro.

Werner Theodor Otto Forssmann passou a trabalhar voluntariamente no Hospital Charité de Berlim e buscava sempre dar continuidade aos seus experimentos.
Passou por outros hospitais e acabou se casando, depois de 1933, com Dr. Elsbet Engel. A médica urologista também ajudou-o nos momentos em que a cardiologia e seus experimentos não deram resultados. Assim, Werner Theodor Otto Forssmann chegou a modificar sua atuação para a área de urologia. Com estudos no Hospital Rudolf Virchow, em Berlim, acabou sendo nomeado chefe da Clínica Cirúrgica no Hospital da Cidade em Dresden-Friedrichstadt e na Koch Hospital Robert.

Influência nazista

Entre 1932 e 1945 acabou se filiando ao Partido Nazista e atuando na Segunda Guerra Mundial como médico. Chegou ao posto de Major, mas foi preso pelos oponentes e ficou preso nos Estados Unidos. Quando libertado em 1945, trabalhou como lenhador e médico em Schwarzwald, com a esposa.

Em 1954, ele recebeu a Medalha da Academia Alemã de Ciências Leibniz. Em 1956, o Prêmio Nobel de Fisiologia foi atribuído a Cournand, Richards, e Forssmann.
Ele morreu em Schopfheim, na Alemanha, vítima de insuficiência cardíaca. Era junho de 1979. A eposa faleceu em 1993.