(1864 – 1941)Físico e químico alemão da Universidade de Berlim nascido em Briesen, então Prússia, que enunciou a terceira lei da termodinâmica (1906) que lhe deu o Prêmio Nobel de Química (1920) e com seus trabalhos ajudou a estabelecer a moderna físico-química. Filho de um juiz distrital, Gustav Nernst, foi educado no Gymnasium de Graudentz, e estudou nas Universidades de Zurique, Berlim e Graz, onde estudou física e matemátca com Ludwig Boltzmann e Albert von Ettinghausen. Depois obteve o Ph.D. em Würzburg (1887), orientado pelo físico Friedrich Kohlrausch. Após trabalhar algum tempo em Leipzig exerceu o cargo de professor de física e química nas Universidades de Göttingen (1891-1905), onde fundou o Instituto de Química, Física e Eletroquímica (1895), e de Berlim, onde também foi diretor do Instituto de Química Física desta Universidade (1905-1925).

Foi nomeado presidente do Instituto Fisicotécnico de Berlim-Charlottenburg (1922-1933) e a partir de então se dedicou ao estudo da acústica e astrofísica. Trabalhou nos campos da eletroquímica, termodinâmica, química do estado sólido e fotoquímica. Pesquisou o calor específico dos sólidos e baixas temperaturas e a relação com a teoria quântica e também propôs a teoria da reação atômica em cadeia na fotoquímica. Ganhou o Nobel de Química (1920) por seu trabalho com termoquímica, particularmente a partir do enunciado da terceira lei da termodinâmica, segundo o qual a entropia de uma matéria tende a anular-se quando sua temperatura se aproxima do zero absoluto, também chamada de teorema do calor. Durante sua vida de cientista ambém desenvolveu uma teoria osmótica para explicar e determinar o potencial dos eletrodos de uma pilha de concentração, formulou a lei da distribuição de uma matéria entre duas fases, inventou a chamada lâmpada de Nernst cujo filamento poderia resistir temperaturas acima dos 1000°C, uma microbalança, um piano elétrico e a conhecida equação de Nernst e morreu em Muskau, Ober-Zibelle, Alemanha.