São Paulo é a cidade brasileira que mais produz lixo: são 12 mil toneladas por dia. Uma das soluções para tanto lixo é a reciclagem. Papel, plástico, vidro e alumínio podem ser reaproveitados e transformados em coisas úteis novamente. 

Para onde vai o lixo? 

O aterro sanitário, o famoso lixão, é um buracão forrado com lonas de plástico. Depois de jogar o lixo, a área é recoberta com uma camadinha de terra para evitar a festa de moscas, ratos e urubus. Os gases e o chorume (aquele líquido preto e fedido que escorre do lixo) são coletados e tratados para não contaminar os lençóis freáticos (as águas subterrâneas).
O problema é que esses terrenos estão se esgotando em muitas cidades no mundo. Não tem terra que chegue para tanto lixo!
E é aí que precisamos trabalhar com a reciclagem.
Cerca de 35% do lixo coletado poderia ser reciclado ou reutilizado e outros 35% poderiam virar adubo. Ou seja, 70% da poluição do meio ambiente iria se transformar em algo útil e limpo para todo mundo! Isso se chama RECICLAGEM, a maneira mais inteligente de dar adeus ao lixo!
Na reciclagem, o lixo é tratado como matéria-prima que será reaproveitada para fazer novos produtos. Olha só quantas vantagens a reciclagem tem: diminui a quantidade de lixo que vai para os lixões, os recursos naturais são poupados e reduz a poluição.

Tipos de lixo 
– Domiciliar: são as latinhas de refrigerante, as caixinhas de leite, os restos de comida, as cascas de frutas, enfim, tudo o que é consumido em casa.
– Comercial: papéis de escritório, canetas… Tudo o que é utilizado nas empresas.
– Hospitalar: restos de material orgânico e de cirurgias, produzido em hospitais e clínicas veterinárias. Todo cuidado com ele, pois pode conter material contaminado!
– Industrial: lixo que vem das indústrias, como embalagens, produtos químicos, etc.
– Público: lixo recolhido das ruas (dentro e fora dos cestos de lixo).
– Especial: são os entulhos e os materiais altamente tóxicos.