O sexo virtual ou cibersexo nada mais é do que uma forma de masturbação em grupo. O sexo virtual é comum em canais de IRC e outras salas de bate-papo. O foco do desejo fica centrado na virtualidade do prazer sexual, contribuindo para um isolamento sócio-afectivo.

As pessoas que praticam sexo virtual comumente escondem a sua identidade verdadeira, o que lhe permite, de modo explícito, dar vazão aos seus desejos e fantasias sexuais.

Existem basicamente duas maneiras de transcrever um sexo virtual pela internet: 
– Criando uma história, ou uma fantasia. As duas ou mais pessoas, contribuem para criação de um cenário onde ocorre o sexo virtual, este cenário existe apenas nas suas mentes. Geralmente uma pessoa escolhe aquela fantasia que lhe proporciona mais prazer. Isso aproxima muito a masturbação simples do sexo virtual, quase que botando a outra pessoa apenas na posição de narrador.

– Descrevendo fatos ou a situação presente. É muito comum a idéia de voyerismo, em que se tem acesso a informações intimas de outra pessoa. A descrição de um fato, seja primeira relação sexual ou uma experiência diferenciada, é muito próxima da fantasia. Já uma descrição da situação no momento da conversa, pode dar a possibilidade da interação, quando uma pessoa diz a outra o que imaginar, ou fazer.

O sexo virtual pode causar uma consequência, a destruição de relacionamento afetivo, quanado é vivido de forma habitual. O companheiro terá a possibilidade de enfrentar isso legitimamente como uma traição sentimental e sexual.
Outra conseqüência é a tendência de que os relacionamentos afectivos e sexuais fechem-se em um Mundo Virtual, constituindo por isso em um novo desvio da sexualidade.

A gravidade da situação não é a coisa em si, mas a compulsão ou obsessão que pode dominar uma pessoa, tornando esta nova forma de excitação com a única válida na vivência da própria sexualidade. É aí que começam os transtornos psicológicos, a materialização de um conflito sexual latente ou oculto.