Milhares de alunos de SP estão sofrendo com a falta de aulas devido aos movimentos grevistas dos docentes, que reivindicam uma série de melhorias nas condições de trabalho. Aproveitando a situação, algumas escolas particulares estão tentando captar estes estudantes, oferecendo até 50% de desconto nas mensalidades.

Escola particular oferece descontos para alunos de escolas públicas em greve em SP

Uma escola particular localizada na zona norte da cidade de São Paulo colocou uma faixa na frente do prédio com a seguinte frase: “Alunos da rede pública de ensino, não fiquem sem estudar”. Ao obter mais informações os pais recebem a oferta de descontos que podem ser até de metade do preço nas mensalidades para aqueles que saem das escolas estaduais que estão em greve.

De acordo com as informações que foram repassadas pela própria instituição de ensino particular, anteriormente já existia um programa de inclusão de alunos de escolas públicas, com descontos de até 30%, mas nos últimos, devido à greve, a escola resolveu aumentar o pacote de benefícios para ajudar os alunos que desejam continuar estudando.

O principal público é o estudante que está no último ano do Ensino Médio e que está visando o vestibular e o ENEM do final do ano. Para conseguir o desconto, os alunos devem apresentar o histórico escolar que confirma a matrícula anterior em uma escola estadual.

Situação da greve

Escola particular oferece descontos para alunos de escolas públicas em greve em SP 2

Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo ainda estão em estado de greve. O governo anunciou esta semana que ofereceria aos docentes um pacote de benefícios temporários para tentar retomar a normalidade das aulas.

No pacote de medidas está um novo projeto de lei que estende o atendimento médico de saúde dos servidores públicos para a categoria dos professores e também a redução do intervalo contratual dos temporários para três anos.

Em compensação, a categoria ainda está descontente, pois o governo do estado manteve a decisão de cortar o ponto de março dos grevistas, descontando da folha de pagamento todos os dias parados.