1O assunto regência nominal nem sempre é popular. Passa por um certo desconhecimento, mas à medida que as pessoas vão se habituando a observá-lo, cresce o interesse. De fácil compreensão, utilizamos de forma corriqueira: na fala ou na escrita.

A língua portuguesa nos esclarece que alguns termos precisam de outros termos para parecerem mais corretos. Daí vem os acompanhamentos, como é o caso das preposições, substantivos, verbos, adjetivos e advérbios. Vamos a um exemplo:

Joana tem capacidade para conquistar bons resultados na faculdade.
Joana tem capacidade de realizar novos voos.

O vocábulo “capacidade” é um substantivo. Imagine-o sem as duas preposições que o sucedem? Ficaria estranho, não é? Daí que o substantivo capacidade necessitou de complementos. Nestes exemplos, de duas preposições.

Esse é o entendimento de regência nominal. Ela diz respeito à relação que se estabelece entre um nome (advérbio, adjetivo e substantivo) e o termo que passa a regê-lo, acompanhá-lo.

Dessa forma, vamos observar alguns deles, de forma separada, para que o assunto fique mais claro.

Substantivos

2admiração a, por
aversão a, para, por
atentado a, contra
capacidade de, para
dúvida acerca de, em, sobre
horror a
impaciência com
medo a, de
obediência a
respeito a, com, para com, por

Adjetivos

acostumado a, com
agradável a
alheio a, de
ansioso de, para, por
capaz de, para
descontente com
diferente de
equivalente a
essencial a, para
fanático por
generoso com
grato a, por
habituado a
idêntico a
natural de
necessário a
paralelo a
semelhante a
sensível a
suspeito de
vazio de

Advérbios

longe de
perto de

O advérbio que for finalizado em “-mente” seguirá a mesma forma do adjetivo, tais como: concomitantemente a, relativamente a, e etc.

Regência de alguns substantivos e adjetivos