O protocolo de kyoto de 1997 visa combater o aquecimento global que causa o efeito estufa. A grande concentração de CO2 está aumentando com a queima de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e gás natural o que já elevou a temperatura média da atmosfera em 0,8%. Se não for reduzida prevê-se que a temperatura possa aumentar em até 6% até 2100. O efeito desse aquecimento é a elevação do nível do mar. Os cientistas prevêem extinções em massa da espécie e expansão de doenças tropicais e esse fato é real e confirmado. Pelo Protocolo de Kyoto os países industrializados se comprometiam a trazer suas emissões de carbono (CO2) a um nível 5,2% menor que o de 1990 entre 2008 e 2012. Para isso precisa da ratificação de 55 países. 

O ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton havia assinado o tratado em 1998, mas o Congresso não chegou a ratificá-lo. Com a retirada do maior poluidor o protocolo perde a força. Os Estados Unidos não aceitam o protocolo, pois contraria interesses econômicos do país ao exigir uma redução de gases estufas como o dióxido de carbono. 

Essa redução exigiria uma custosa e rápida remodelação no modelo industrial americano e os Estados Unidos temiam em perder competitividade industrial, ou seja, pensam em primeiro lugar na economia do que no bem estar da população mundial. Os Estados Unidos respondem por cerca de 25% das emissões globais de gás carbônico.