Mário de Andrade (São Paulo, 1983-1945)
Nascimento e morte – Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo, na Rua Aurora, no dia 9 de outubro de 1893. Faleceu na sua cidade natal, em 25 de fevereiro de 1945.

Música – Em 1911 entrou para o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, diplomando-se como professor de piano em 1917 (ano em que publicou o primeiro livro).

Estréia – Em 1917, estreou na literatura com Há uma gota de sangue em cada poema, um livro de poesias parnasianas inspirado na Primeira Guerra Mundial.

Preparativos para o Modernismo – A partir da primeira obra, Mário de Andrade não deixou mais o palco das atividades literárias e artísticas, destacando-se, nos anos que se seguiram, como o principal animador do movimento que marcaria a história cultural do Brasil – a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922.

Iniciador do Modernismo – No mesmo ano da Semana (1922), Mário publicou Paulicéia Desvairada, livro de poemas logo acatados como marco do Modernismo brasileiro. A parte mais importante da obra chama-se Prefácio Interessantíssimo em que o autor declara a fundação do Desvairismo.

Professor de História da Música – Ainda em 1922, foi nomeado para a cátedra de História da Música e da Estética, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Não abandonou, porém, a literatura, participando ativamente da efervescência artística, ideológica e até política daqueles anos.

Ensaio de teoria poética – Em 1925, publica a obra A escrava que não é Isaura, verdadeira súmula da teoria poética modernista.

Fim da fase radical – Em 1926, Mário de Andrade publica os livros Losango cáqui (poesias) e Primeiro andar (contos), encerrando, segundo os estudiosos de sua obra, a fase mais radical e experimentalista.

Obras importantes – Em 1927, Mário de Andrade publicou Amar, verbo intransitivo, marcando a sua estréia no romance. Em 1928, publicou sua obra mais lida e admirada, Macunaíma (rapsódia).

“Eu sou trezentos” – Deduz-se dessa frase que Mário de Andrade foi um autor de múltiplas atividades intelectuais. Foi grande poeta, ensaísta, folclorista, crítico de arte e de literatura, além de ficcionista.

Morte aos 51 – Mário de Andrade faleceu na sua cidade natal, em 25 de fevereiro de 1945, aos 51 anos de idade.

OBRAS
Poesia:
1. Há uma gota de sangue em cada poema (1917)

2. Paulicéia Desvairada (1922)

3. Losango Cáqui (1926)

4. Clã do Jabuti (1927)

5. Remate dos Males (1930)

6. Lira Paulistana (póstuma, 1947)

7. O Carro da Miséria (póstuma, 1947)

Prosa:

1. Primeiro andar (contos, 1926)

2. Amar, verbo intransitivo (romance, 1927)

3. Macunaíma (rapsódia, 1928)

Macunaíma (personagens):

1. Macunaíma (índio, herói sem caráter).

2. Jiguê (irmão mais novo).

3. Maanape (velhinho).

4. Ci, a Mãe do Mato (esposa de Macunaíma).

5. Gigante Piaimã (inimigo do herói).