Martin Afonso de Sousa foi quem trouxe as primeiras mudas de cana-de açúcar da ilha da madeira e estabeleceu o primeiro engenho da colônia em São Vicente. Os engenhos se multiplicaram de forma rápida pelo litoral brasileiro.

Durante os séculos XVI e XVII, a colonização brasileira esteve ligada ao cultivo da cana e ao preparo do açúcar, a importância econômica açucareira como principal riqueza colonial, é vista pelo valor das exportações do produto no período do apogeu da mineração (século XVIII).
Para garantir o sucesso do projeto colonizador, recorreu-se ao capital externo, sobretudo flamengo (holandês), que já se encontrava amplamente envolvido nos negócios do açúcar na Europa.

Os portugueses eram os mais experientes na produção do açúcar, desde o século XV introduzida nas Ilhas do Atlântico, enquanto o transporte, o refino e a comercialização na Europa eram feitos pelos flamengos (holandeses).

O mundo açucareiro: 

A produção do açúcar era exclusivamente para a exportação e, por gerar elevados lucros comandava a economia colonial. À produção canavieira se destinava as melhores terras, grandes investimentos de capital.

No litoral da Bahia e Pernambuco onde existiam dezenas de engenhos, onde eram fabricados os melaços, rapadura e aguardente, denominadas engenhocas ou molinetes.

No mundo açucareiro existem diversos tipos de fazendas ou propriedades. A grande propriedade senhorial, ou engenho, constituía-se de quatro edificações que caracterizam a época: a casa grande, a capela, a senzala.

O declínio da economia açucareira: 

Quando os holandeses foram expulsos do Brasil, agravou problemas para a economia da colônia de Portugal, Passaram a produzir açúcar nas Antilhas, vendendo por um preço mais barato na Europa.

Mesmo com tudo isso, eles ainda tinham o domínio sobre os consumidores Europeus. A concorrência do produto acabou com o monopólio português sobre o açúcar. Sendo assim Portugal precisou procurar novas fontes de renda, devido ao declínio do açúcar no Brasil. Nós já temos o conhecimento de que Portugal se beneficiava com as taxas de impostos que eram cobradas no Brasil.

Foi o começo da decadência da produção do açúcar no Brasil. Através da crise açucareira, que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar ouro.