Depois de ser aprovado na comissão responsável por analisar o projeto, parece que a mudança no formato oferecido do ensino médio para os alunos realmente deve sair do papel e ser colocada em prática rapidamente. O texto-base foi apresentado na plenária da câmara dos deputados e colocado em votação, tendo sido aprovado por 263 votos a favor, 106 contra e três abstenções.

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A chamada MP do ensino médio, cujo número é 746/16, agora deve passar por um novo período de votações, nas quais os parlamentares poderão decidir quais as emendas propostas ao texto original serão efetivamente colocadas no texto final. As votações das emendas devem acontecer na próxima semana.

Esta medida provisória vai fazer profundas alterações em diversos pontos da Lei 9.394, datada do dia 20 de dezembro de 1996, e também na Lei de Diretrizes da Educação Nacional, mais conhecida apenas pela sigla LDB. Uma das principais alterações é aquele que pretende criar diferentes conteúdos de ensino médio de acordo com a carreira que o estudante deseja cursar.

A carga horária do ensino médio é outro ponto que também deve passar por uma série de mudanças, sendo que elas deverão aumentar das atuais 800 horas para um total de 1000 horas, o que acaba sendo diferente da proposta original, que falava em 1400 horas.

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O currículo comum do ensino médio deverá ocupar um total de 60% da carga horária completa do curso, enquanto que o restante estará relacionado as áreas compostas por Linguagens e suas Tecnologias; Ciência da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Matemática e suas Tecnologias; e Formação Técnica e Profissional.

Um ponto polêmico que foi alterado em comparação com o texto original está diretamente relacionado as artes e educação física, que seguem sendo obrigatórias.