A grande maioria dos estudantes que estão participando do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2016, já entregou sua prova de redação. Mas apenas no último domingo, dia 20, foram concluídos os ciclos de capacitações promovidos para alinhar todos os critérios de avaliações que deverão ser utilizados nas redações dos alunos.

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De acordo com as informações que foram divulgadas pela organização do Enem, 12.891 profissionais que deverão trabalhar no processo de correção das provas de redação participaram do processo de treinamento, espalhados por cerca de 45 cidades.

Seguindo a estrutura e o processo de correção que foi definido pelo Ministério da Educação, cada uma das redações deve passar pela avaliação de dois examinadores. Estes profissionais deverão avaliar o cumprimento das competências descritas no edital do exame. Entre elas estão o domínio da língua portuguesa, a compreensão do tema e a articulação de conhecimentos para compor o texto dissertativo.

Outro ponto que deve ser avaliado pelos corretores é a forma de relacionar os argumentos de modo a defender um determinado ponto de vista, assim como propor uma solução ao problema apresentado, tendo em vista os direitos humanos.  Todos os critérios devem gerar uma nota, que varia de 0 a 200 pontos para cada uma das cinco competências. Portanto, a nota máxima de redação é mil pontos.

O sistema de dois avaliadores ajuda a identificar possíveis discrepâncias que podem acontecer no momento da avaliação. Caso isso aconteça, a redação deverá passar por um terceiro avaliador, e a nota final será a média das duas notas que mais se aproximarem.

Tema e critérios

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O tema escolhido para a redação do Enem 2016 foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Os avaliadores deverão avaliar se os alunos conseguiram defender uma opinião a respeito do tema, bem como verificar se a mesma está apoiada em argumentos consistentes.