Mário de Ascenção Palmério nasceu em Minas Gerais, na região de Uberaba. Foi professor, político, educador e escritor brasileiro de renome. O pai de Palmério, conhecido e com prestígio na região do triângulo mineiro, tinha vasta cultura e era advogado. Foi juiz de Direito em várias regiões de Minas Gerais. Morreu aos 80 anos.

O filho concluiu os estudos secundários no Colégio Diocesano de Uberaba e no Colégio Regina Pacis, de Araguari. Em 1935, matriculado na Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, só se desligou um ano depois por motivos de saúde. Em 1936 passou a fazer parte do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais. Era servidor na sucursal de São Paulo. Ali, terminou o magistério e passou a lecionar Matemática no Colégio Pan-Americano, que era ligado à Escola Paulista de Medicina.

Em 1939 passou a cursar Matemática na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, e já tinha vasta experiência como professores em diferentes escolas. Palmério só deixou São Paulo, quando retornou a Minas para criar o próprio Liceu do Triângulo Mineiro. Em 1947, conquistou autorização do governo federal para fundar a Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro, seguida da Faculdade de Direito em 1950 e da Faculdade de Medicina em 1853.

Também foi deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro, onde atuou nas comissões de educação e cultura. Em 1956, comemorou a criação da Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro.

Aos 40 anos escreveu o primeiro livro, que de acordo com o próprio autor “Vila dos confins nasceu relatório, cresceu crônica e acabou romance…”

Continuou a investir nos polos educacionais de Uberaba e também foi eleito deputado em Minas Gerais. Em 1964 passou a embaixador do Brasil no Paraguai.

Quando retornou ao Brasil, retomou as atividades literárias com Chapadão do Bugre que tratava de costumes regionais.

Continuou a exercer atividades políticas e de fomento à educação e foi homenageado de diferentes maneiras. Teve dois filhos, fruto do casamento com D. Cecília Arantes Palmério.